Como Funciona a Análise Técnica no Mercado de Ações?

 | 12.10.2013 11:45

Introdução à Análise Técnica

A Análise Técnica é o estudo da dinâmica do mercado por meio dos sinais extraídos do passado utilizando gráficos com preços e volume de negociações.

O analista técnico acredita que todos os fatores que podem influenciar no preço de um determinado produto são descontados pelo mercado em um processo contínuo de negociação. Esse processo determinaria o 'preço justo' dele.

Inclusive, dizem que se alguém tem conhecimento de todos os fatores fundamentais que afetam o valor de uma ação (ex: clima, greves, decisões, políticas, fatores de demanda, etc), ainda assim não terá todos os dados necessários para compreender a formação dos preços.

Até porque não são estes dados em si que os afetam, mas sim a maneira que os participantes do mercado os interpretam e reagem. Segundo a Análise Técnica, o único local em que todos os fatores (de oferta/demanda e psicologia das massas) se misturam é no próprio gráfico. Portanto, é ele que deve ser estudado.

Sendo assim, a Análise Técnica consiste no estudo de como os preços se movimentam, mais do que o por quê se movimentam.

A análise parte de três princípios:

1. A ação do mercado reflete todos os fatores envolvidos nele
2. Os preços se movimentam em tendências
3. O futuro repete o passado
Destes três conceitos o mais polêmico é o segundo, onde muitos estudiosos afirmam que os preços se movem de forma aleatória.
O terceiro conceito também está relacionado com a psicologia das massas: a lembrança dos investidores refletem as expectativas altistas ou baixistas dos mercados, permitindo prever antecipadamente futuras movimentações dos preços, ou reversões de tendências.

A Teoria de Dow e o Conceito de Tendência

teoria de dow

O conceito de tendência é o princípio básico da Análise Técnica.

Todos os instrumentos e análises, com suas formações, linhas, indicadores, etc visam determinar qual a direção do mercado, as suas correções no meio da tendência e as reversões de tendência.

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De um modo geral, a direção do mercado é movida por três tendências: alta, baixa e neutra. Com relação ao tempo, existem também três tipos de tendências: as delongo, médio e curto prazo.

Charles H. Dow, que foi o primeiro a propor o conceito de tendência, preocupava-se essencialmente com as duas primeiras ao comparar os diferentes tipos de tendência aos movimentos do mar, mais especificamente às suas marés. Quando a maré está subindo, cada onda que quebra, quebra um pouco mais alto que a outra e depois recua. Assim, se colocar um bastão marcando o ponto máximo atingido pela onda, em pouco tempo será possível saber se a maré é montante ou vazante, demorando-se um pouco mais a se perceber a tendência quando da reversão de uma para a outra.

Além destes conceitos a teoria de Dow diz que:

I – As médias levam tudo em consideração: ou seja, tanto os fatores de demanda como os de oferta e as expectativas que existem no mercado já estão embutidas no valor da média (no caso o índice Dow Jones da Bolsa de New York). A qualquer momento o preço de mercado pode ser considerado como o valor correto, pois senão haveria variação imediata pela entrada de novos participantes.

II – A tendência de longo prazo tem três fases: a primeira é a fase da acumulação, na qual todas as más notícias já foram descontadas e na qual os investidores mais perspicazes começam a comprar. A segunda fase, na qual os analistas técnicos começam a entrar, é aquela em que os preços começam a subir rapidamente e as notícias começam a ser favoráveis. A terceira fase é caracterizada por uma grande entrada do público leigo com os jornais começando a publicar cada vez mais notícias altistas, os indicadores econômicos melhores no mês e o volume especulativo aumentando. É durante esta última fase que o investidor profissional começa a sair do mercado.

III – O volume tem que confirmar a tendência: Dow dava a esse aspecto no mercado de ações uma importância secundária, mas o fato é que em uma tendência de alta o volume deve subir, quando o mesmo deve diminuir nas correções de uma tendência de alta. Novas altas não confirmadas pelo volume que indicam perda de força da tendência.

IV – Assume-se que uma tendência é infinita até ter a indicação do contrário, este é um princípio muito importante na Análise Técnica. O operador não deve tentar achar um fundo ou um topo, assim vai seguir a tendência até o mercado perdê-la.

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