Criptomoedas vs. Ouro: Qual Oferece Melhor Proteção Contra a Inflação?

 | 31.01.2022 15:12

Este artigo foi escrito exclusivamente para o Investing.com

  • Criptos se desvalorizam depois de tocarem as máximas
  • Órgãos reguladores não poderiam estar mais contentes
  • Já estivemos nessa situação antes
  • Moedas fiduciárias que oferecem juros maiores podem estar triturando as criptos
  • Desempenho do ouro tem sido melhor do que o do criptomercado em 2022

No início de novembro de 2021, quando o Bitcoin e o Ethereum seguiam em direção às máximas históricas, tocadas em 10 de novembro, os investidores das criptos diziam que o preço do Bitcoin atingiria US$100.000 por unidade até o fim daquele ano. Se isso tivesse acontecido, a capitalização de mercado do BTC teria alcançado o nível de US$3 trilhões.

No entanto, o movimento de alta cessou abruptamente naquele dia, quando o Bitcoin e Ethereum reverteram sua ascensão e fecharam abaixo da mínima da sessão anterior. Inicialmente, os devotos das moedas digitais encararam essa ação de preços como mais uma rodada de realização de lucros e continuaram esperando que as criptos voláteis retomassem sua ascensão.

Mas o Bitcoin e o Ethereum não olharam mais para trás. As duas moedas digitais caíram, registrando máximas e mínimas descendentes até o fim de janeiro. Na semana passada, atingiram mínimas ainda mais baixas, com as vendas tomando conta do mercado acionário.

Alguns analistas passaram a chamar o Bitcoin, Ethereum e outras criptos de proteções contra a inflação no ano passado, já que subiram com os índices de preços ao consumidor e produtor. Alguns chegaram inclusive a dizer que o ouro era um ativo morto e seria substituído pela emergente classe de ativos.

No entanto, no início de 2022 quem brilhou foi o metal precioso, enquanto os criptoativos continuaram desvanecendo. Depois de anos superando o desempenho do ouro, em janeiro deste ano, as criptos ficaram atrás do metal amarelo.

Ainda é cedo demais para dizer se a tendência irá continuar, mas o ouro historicamente é muito mais estável do que as criptos. Além disso, um grupo influente de governos e banqueiros tradicionais gostaria que as criptomoedas evaporassem em 2022 e ficassem apenas nos livros de história econômica.

h2 Criptos se desvalorizam depois de tocarem as máximas/h2

Desde a máxima histórica de 10 de novembro, a ação dos preços das criptomoedas foi horrível. Naquele dia, o Bitcoin e {1170018|Ethereum}} futuro formaram padrões-chave de reversão em seus gráficos diários, já que seus preços tocaram uma nova máxima e depois fecharam abaixo da mínima do dia anterior. Uma reversão baixista pode provocar uma correção nos mercados; nas criptos, acabou gerando uma carnificina.

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