Dados Chineses Aquém das Expectativas Pesam Sobre o Setor de Mineração

 | 14.11.2017 08:05

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em baixa na terça-feira, após uma sessão sem grandes emoções em Wall Street. Os investidores monitoraram o lançamento de uma série de pontos de dados econômicos chineses que vieram abaixo das previsões.

O Nikkei do Japão apagou as perdas iniciais para fechar estável em 22.380,01 pontos, com ganhos no setor de tecnologia compensando as perdas nas varejistas e ações relacionadas à energia. As ações da Sharp e Toshiba encerraram 2,91% 4,66%, respectivamente maior.

Do outro lado do estreito coreano, o Kospi da Coreia do Sul caiu 0,15% para terminar em 2.526,64 pontos com fabricantes de automóveis e empresas de cosméticos reduzindo os ganhos realizados na última sessão. As corretoras também apresentaram uma trajetória descendente. Apesar do índice de referência diminuir, o índice tecnicológico Kosdaq subiu 2,03% no final da sessão.

Abaixo, o australiano ASX 200 caiu 0,88% para terminar a sessão em 5.968,75 pontos, abaixo dos 6.000 pontos, com declínios nas ações de recursos básicos e financeiro arrastando o mercado mais amplo: National Australia Bank fechou 1,4% menor, enquanto Rio Tinto (LON:RIO) perdeu 0,9% e BHP Biliton caiu 1,1%. O setor de energia também ficou no vermelho. Santos caiu 2,1% após notícia de que a Shell Energy Holdings Australia vendeu sua participação de 3,5 bilhões de dólares australianos (US$ 2,7 bilhões) na Woodside Petroleum. Essa última fechou em baixa de 3,23%.

As condições de negócios na Austrália subiram para um recorde em outubro, conforme os lucros melhoraram, de acordo com a pesquisa mensal do National Australia Bank.

Os mercados da China negociaram misturados. O índice Hang Seng caiu 0,10%, enquanto os mercados continentais recuaram após o lançamento de uma série de dados econômicos divulgados pela manhã. O Shanghai Composite caiu 0,52% para terminar em 3.429,97 pontos e o Shenzhen Composite perdeu 0,95% para fechar em 2.025,78. O crescimento dos investimentos em ativos fixos do país entre janeiro e outubro desacelerou para 7,3%, abaixo da previsão de 7,4% em uma pesquisa da Reuters. As vendas no varejo para outubro cresceram 10% em relação ao ano anterior, contra os 10,4% projetados pelos analistas. A produção industrial, por sua vez, aumentou 6,2% no mês, ligeiramente abaixo da previsão de 6,3%.

EUROPA: Os mercados europeus abriram em torno da linha plana na terça-feira, pesada pelo sentimento negativo na China, mas no decorrer das negociações, recuperam terreno e os principais índices regionais operam em alta. O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,06% incentivado por ganhos de empresas de telecomunicações, ajudando a recuperar de uma baixa de sete semanas na sessão anterior.

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O setor de recursos básicos registra pior desempenho nos negócios iniciais depois dos dados decepcionantes na China. A produção industrial, as vendas no varejo e o investimento imobilizado ficaram aquém das expectativas. Entre as mineradoras listadas em Londres, Antofagasta (LON:ANTO) cai 0,2%, Antofagasta recua 0,1%, BHP Biliton cai 0,9% e Rio Tinto perde 1,2%.

No entanto, o foco principal na Europa é a temporada de balanços e os dados econômicos a serem divulgados. O setor de telecomunicação sobe depois que a Simcorp reportou resultados do terceiro trimestre acima das expectativas. As ações sobem quase 5% com as notícias. O fornecedor alemão de serviços de telecomunicações Drillisch sobe cerca de 5% após anunciar seus resultados de nove meses.

Enquanto isso, a gigante britânica das telecomunicações, Vodafone (LON:VOD), subiu o crescimento do lucro para o ano todo para cerca de 10%, ante 4 a 8%. Esses números fazem as ações disparem 4% nos negócios iniciais.

A Henkel, empresa alemã de produtos químicos e bens de consumo, advertiu contra as condições difíceis no mercado de bens de consumo durante os resultados do terceiro trimestre. A ação cai 1,8%. A empresa de serviços públicos RWE anunciou um aumento de 9,3% em seus ganhos centrais no período de nove meses. O preço da ação sobe ligeiramente no comércio inicial.

Entre outras notícias corporativas, o Credit Suisse concordou em pagar US$ 135 milhões a um regulador de Nova York por falta de conduta em seu negócio cambial.

Entre os dados econômicos, os números do PIB da Alemanha mostraram uma expansão de 0,8% no trimestre, ante 0,6% no período anterior, impulsionada pelas exportações e investimentos.

No Reino Unido, o FTSE 100 observa a sua primeira alta em quatro sessões. Telecomunicações, "techs" e saúde figuram entre as altas, mas ações de commodities e bens de consumo perdem terreno. Na segunda-feira, o benchmark de Londres fechou em baixa de 0,2% para chegar ao seu nível mais baixo desde o final de setembro.

A libra cai para US$1,3077 depois que a inflação do Reio Unido subiu 3%, ligeiramente menor do que a estimativa de 3,1% dos analistas de mercado, o que está muito além da meta de inflação de 2% do Banco da Inglaterra. O banco central disse que as pressões inflacionárias decorrem em grande parte da queda do valor da libra desde o Brexit no ano passado.

A presidente do Federal Reserve dos EUA, Janet Yellen, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi e o governador do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, estão entre os participantes de uma conferência entre bancos centrais em Frankfurt nesta terça-feira. É provável que os investidores tomem nota das mensagens que sairem daquela conferência.

EUA:
9h00 - NFIB Small Business Index (índice de otimismo do pequeno empresário);
11h30 - PPI ( é um indicador de inflação que mede a variação nos preços médios recebidos pelos produtores nacionais de bens e serviços, excluindo alimentos e energia) e de seu núcleo Core PPI (preços praticados por produtores);

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: -0,10%
SP500: -0,97%
NASDAQ: -0,01%

OBSERVAÇÃO:
Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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