Dados Chineses e Pyongyang Pesam Apesar dos Recordes em Wall Street

 | 14.09.2017 07:32

ÁSIA: A maioria dos principais índices na Ásia caiu nesta quinta-feira, com investidores asiáticos decepcionados com os dados chineses mais suaves do que o esperado, apesar de novos recordes de fechamento das bolsas americanas.

Os mercados também digeriram o aumento nos rendimentos do Tesouro dos EUA, seguindo as manchetes da reforma tributária depois que o presidente da Câmara, Paul Ryan, disse na quarta-feira que um plano dos republicanos seria divulgado na semana de 25 de setembro. O dólar manteve os ganhos durante o horário asiático depois de subir no pregão americano. O índice do dólar, que rastreia o dólar em relação a uma cesta de moedas, ficou em 92,419, ligeiramente acima do fechamento de quarta-feira, em 92,407. O índice do dólar havia tocado em 91 no início desta semana.

O dólar operou estável contra o iene, em 110,48 ienes, comparado com os 110,46 observados na sessão anterior. O Nikkei do Japão caiu 0,29%, após três dias consecutivos de ganhos. O índice de referência terminou a sessão em 19.807,44 pontos.

Uma onda de dados chineses divulgados, na quinta-feira, veio mais fraca do que o esperado. A produção industrial de agosto aumentou 6% em relação ao ano anterior, abaixo da previsão de 6,6%. Os investimentos em ativos fixos, entretanto, aumentaram 7,8% de janeiro a agosto, ficando abaixo da previsão de 8,2%. As vendas no varejo em agosto também decepcionaram, aumentando 10,1% em relação ao ano anterior. Uma pesquisa da Reuters estimava um aumento de 10,5%.

Segundo analistas, a produção industrial foi muito afetada pela fraqueza da produção de carvão, devido políticas vindas de Pequim, que tem reduzido o excesso de oferta em indústrias que tenham impacto negativo no meio ambiente. O índice Hang Seng caiu 0,42%, enquanto nos mercados continentais, o Shanghai Composite recuou 0,38%, enquanto o Shenzhen Composite fechou em baixa de 0,07%.

Abaixo, o S&P/ASX 200 da Austrália caiu 0,1% para fechar em 5.738,7 pontos, com o subíndice de energia compensando parte da queda do subíndice de materiais que caiu 0,88%. O produtor de petróleo Santos subiu 1,03%, enquanto Woodside Petroleum avançou 0,81% e Oil Search subiu 0,74%. As mineradoras australianas rastrearam a fraqueza dos preços dos metais após dados fracos da China. BHP Billiton caiu 1,79% e Rio Tinto (LON:RIO) recuou 1,65%.

O dólar australiano buscou US$ 0,7996 após os números inferiores aos esperados da China. A moeda negociava em US$ 0,8016 antes do lançamento de dados. Os movimentos no dólar australiano são influenciados diretamente pelos dados da China devido à dependência das exportações australianas.

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O Kospi da Coreia do Sul reagiu no final da sessão e fechou em alta de 0,74%, em 2,377,66 pontos, com ganhos das blue chips ajudando a impulsionar o mercado: a Samsung Electronics terminou 1,4% maior, enquanto Hyundai Motor fechou em alta de 2,24%.

Apesar da queda das ações da Apple (NASDAQ:AAPL) na quarta-feira, os fornecedores sul coreanos da empresa continuaram sua escalada após lançamento do mais novo iPhone na terça-feira. Samsung Electronics subiu 1,01%, SK Hynix avançou 0,92% e LG Display avançou 2,74%.

Os fornecedores de Apple listados em Taiwan tiveram um desempenho misto depois de cair na última sessão: Largan Precision fechou 0,27% menor, enquanto Hon Hai Precision Industry caiu 0,87% no final da sessão.

EUROPA: Os mercados europeus operam em baixa na manhã de quinta-feira, enquanto os investidores avaliam os desenvolvimentos geopolíticos e analisam a decisão política do Banco da Inglaterra. O índice Stoxx Europe 600 cai 0,08% após o benchmark pan-europeu fechar marginalmente mais baixo, quebrando um rali vencedor de cinco sessões.

Preocupações com o próximo movimento de Kim Jong Un voltaram à tona nesta quinta-feira depois que Pyongyang ameaçou afundar o Japão e "reduzir o continente americano em cinzas e escuridão". A nação isolada testou sua maior bomba de hidrogênio em 3 de setembro, suscitando preocupações sobre um impasse militar entre a Coreia do Norte e os EUA. O teste seguiu uma série de lançamentos de mísseis durante o verão. Um deles cruzou o território japonês e caiu no oceano índico.

O índice FTSE 100 do Reino Unido opera entre altas e baixas, após dois dias consecutivos de queda, com investidores cautelosos a espera da decisão do Banco da Inglaterra. O índice caiu 0,3% na quarta-feira. Ao meio dia, horário de Londres, ou 8 horas no horário de Brasilia, o banco central do Reino Unido divulgará sua atualização de política monetária. Espera-se que o BoE mantenha sua taxa de juros, embora a pressão sobre o banco para elevar as taxas esteja crescendo depois que a inflação no Reino Unido subiu para 2,9% em agosto, no entanto, o crescimento dos salários do Reino Unido ainda está atrasado e essa fraqueza é vista com preocupação entre as autoridades políticas.

O governador do BOE, Mark Carney, advertiu em agosto que as taxas poderiam subir mais rapidamente do que os investidores esperam. A alta da inflação do Reino Unido em agosto estimulou a especulação de que o BOE terá que aumentar as taxas de juros em breve para controlar o rápido aumento dos preços ao consumidor. A meta de inflação do banco central é de 2%, mas a queda da libra provocada pelo Brexit torna difícil para a Carney & Cia. manter a inflação abaixo desse limiar.

Entre os destaques de baixa no benchmark londrino, o setor de mineração sofre após dados chineses. Anglo American (LON:AAL) cai 1,3%, BHP Biliton perde 1,5%, Glencore (LON:GLEN) recua 1,2% e Rio Tinto cai 1,7%.

Entre outras notícias, o banco nacional suíço manteve as taxas de juros, no entanto, o SNB disse que está pronto para intervir no mercado de câmbio, se necessário, para suportar o franco suíço, que está sobrevalorizado.

EUA: Os futuros de ações dos EUA mostram poucas mudanças no início desta quinta-feira, sinalizando que os mercados podem sofrer, embora uma leitura de inflação antes da abertura possa ser um catalisador.

A leitura para o índice de preços ao consumidor e reivindicações semanais de desemprego será divulgada às 9h30, com economistas prevendo um aumento de 0,3% em agosto para o indicador de inflação e 300 mil pedidos de seguro desemprego.

O S&P 500 continua a desafiar os investidores céticos, marcando 33 novos registros de alta neste ano, mais do dobro da média anual desde 1945. Na quarta-feira, o S&P SPX, DJIA e Nasdaq Composite terminaram nas máximas de fechamento de todos os tempos pela segunda sessão seguida.

O Federal Reserve "adoraria ver a inflação crescer, já que o crescimento estagnado tem sido um problema para o banco central dos EUA”. Os analistas esperam uma leitura de alta hoje e isso ajudaria o dólar a expandir a atual tendência de alta.

ÍNDICES FUTUROS - 7h15:
Dow: -0,01%
SP500: -0,05%
NASDAQ: -0,09%

OBSERVAÇÃO:
Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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