De uma Forma ou de Outra, a China Movimentou o Mercado Americano em Janeiro

 | 04.02.2020 10:31

A China continua direcionando os mercados norte-americanos, com ou sem a ajuda de Donald Trump.

No primeiro mês de 2020, as ações americanas atingiram máximas recordes logo após os Estados Unidos e a China terem firmado a tão aguardada e quase interminável primeira fase do acordo comercial, no dia 15 de janeiro, reduzindo as tensões entre os dois países. Mas esse impulso teve vida curta.

Na segunda metade do mês, a virulenta disseminação do coronavírus, com suas origens na cidade industrial chinesa de Wuhan, vem derrubando os mercados acionários ao redor do mundo. Ainda não está claro quanto tempo levará para a contenção do vírus, que é responsável por infecções respiratórias capazes de levar à morte. Até agora, já foram computadas mais de 17.000 pessoas infectadas, em sua maior parte na China, com 361 mortes.

Isso pode fazer com que as ações encontrem dificuldade para definir uma direção no curto prazo. A sólida valorização de quase 3,3% até então registrada pelo S&P 500 e o Dow Jones foi inteiramente dissipada. Os dois índices encerraram seu primeiro mês de janeiro no vermelho desde 2016.