Déficit Mundial de Oferta e Clima no Brasil Impulsionam Rali de 6 Meses no Açúcar

 | 12.02.2020 10:27

A realidade não tem sido nada fácil para as commodities ultimamente, mas os investidores que acreditaram no açúcar em bruto conseguiram obter retornos superiores aos de quase todas as outras matérias-primas nos últimos seis meses.

O desempenho do açúcar em bruto negociado em Nova York só fica atrás do paládio, um dos metais mais caros do mundo, usado na fabricação de catalisadores automotivos.

No fechamento desta terça-feira a 15,35 centavos por libra, o contrato futuro do açúcar em bruto com vencimento mais próximo na ICE Futures dos EUA apresentava uma valorização de 14,4% no ano. Já o contrato futuro de paládio subia 18,4%, apenas 4% a mais, apesar do seu início arrebatador em 2020.

Lado a lado com o paládio

Em fevereiro, o açúcar está lado a lado com o paládio, já que ambos apresentam ganhos de cerca de 8,5%. E o adoçante está quase igualando outro feito do metal precioso usado em catalisadores automotivos: a valorização mensal.

Desde agosto, o açúcar vem gerando retornos todos os meses aos investidores. Se o cenário se repetir em fevereiro, este será o sexto mês seguido de valorização, a maior sequência de ganhos do produto em quase 15 anos.