Scot Consultoria | 24.03.2023 08:55
Por Pedro Gonçalves
Em 23 de fevereiro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) anunciou as medidas que seriam adotadas devido à confirmação de um caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) em uma fazenda em Marabá-PA.
Entre essas medidas, consta o autoembargo da exportação de carne bovina para a China, maior compradora da carne brasileira. Foi o que aconteceu.
O mercado reagiu com queda da cotação da arroba do boi gordo. A cotação caiu R$10,00/@ imediatamente, considerando as praças pecuárias paulistas, e ficou nesse patamar.
Hoje, 20 dias úteis após o autoembargo, foi anunciada a retomada da exportação. O anúncio foi feito pelo MAPA e pela Administração Geral de Alfândegas da China (GACC, na sigla em inglês).
A reação do mercado nas praças paulistas, principalmente o exportador, foi manter suspensa as compras do Boi China e esperar por mais informações.
Para àqueles que atendem o mercado interno, não houve alterações nas cotações do boi, vaca e novilha.
A retomada da exportação veio acompanhada da reabilitação do frigorífico Redentor em Guarantã do Norte-MT e da habilitação do Frigon em Jaru-RO, do JBS (BVMF:JBSS3) em Vilhena-RO, do Rio Doce em Colatina-ES e Astra em Cruzeiro do Oeste-PR.
O desempenho da exportação, até a terceira semana de março, foi de 89,8 mil toneladas, com faturamento de 436,8 milhões de dólares. A projeção até o final do mês é de que 158,9 mil toneladas sejam exportadas e o faturamento seja de 772 milhões de dólares.
Em março/22, a exportação foi de 169,1 mil toneladas e o faturamento foi de 998,6 milhões de dólares. Considerando os dados parciais, o volume e faturamento estão 47% e 56% menores que os obtidos em 2022.
Em fevereiro, a exportação foi de 126,5 mil toneladas com faturamento de 613,9 milhões de dólares. Comparando o volume e o faturamento de março (dados parciais) os resultados estão 29,0% e 28,9% menores frente fevereiro último.
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