Vanessa Blum Colloca | 23.12.2021 05:30
A divisa norte-americana teve um dia de desvalorização ante diversas moedas emergentes, em especial àquelas mais ligadas às commodities , reflexo de uma procura por risco por parte dos investidores no mercado internacional. Também investidores realizavam lucros depois da forte alta recente do dólar. O dólar à vista fechou em queda de 1,24%, a R$5,6684. A moeda brasileira dividiu com o peso chileno o posto de divisa com melhor desempenho na sessão.
Pela manhã, a cotação chegou a subir 0,08%, para 5,7442 reais, logo depois da abertura. A moeda alterou momentos de fôlego e depreciação posteriormente, mas já perto da abertura dos mercados em Nova York, quase no fim da manhã, firmou queda, até pouco antes das 16h30 marcar 5,6617 reais, baixa de 1,35% e mínima do dia.
O índice DXY, que mede o dólar ante seis rivais, recuou ontem 0,43%, a 96,076.
Dados divulgados ontem: o índice de confiança do consumidor americano, que subiu de 111,9 em novembro para 115,8 em dezembro, acima da previsão de analistas, que projetavam 110,0. Outro dado que superou previsões foi o PIB dos EUA, que registrou crescimento de 2,3% no terceiro trimestre de 2021, acima da leitura anterior de 2,1%.
As condições de mercado voláteis podem continuar à medida que avançamos para as semanas menos líquidas do ano.
Em meio à menor liquidez, o Banco Central proveu dólares ao mercado. A autoridade monetária vendeu o lote integral ofertado de 700 milhões de dólares em swaps cambiais "novos" e, posteriormente, adiou o vencimento de 731 milhões de dólares nesses derivativos.
Devemos considerar que a disseminação da variante ômicron do coronavírus é uma fonte de incerteza no curto prazo, embora menos letal do que as variantes anteriores.
Cada dia uma novidade. Na verdade, nada mudou de fato para que o mercado acredite numa tendência de queda. Ainda mais com ano eleitoral em 2022. O que é certo é a volatilidade e períodos de realização de posições e menor liquidez neste período.
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