Eleições 2022: Como Investir?

 | 24.02.2021 11:40

h2 Vingadores unidos

Na segunda-feira e terça-feira desta semana, a Marilia e o Ricardo escreveram ótimos textos explanando o que aconteceu nos últimos dias.

Pois bem. Hoje, chegou a minha vez de dar minha contribuição pertinente (pitaco).

Sim, os analistas da Nord, seguindo rigorosamente a letra da lei, pensam de maneira independente e atuam com opiniões próprias.

Pense em nós como "Os Vingadores" – cada um com seu superpoder, mas unindo forças contra perigos maiores.

O que aconteceu nos últimos dias é o equivalente à ameaça de Thanos: a maior ameaça para seu dinheiro é o governo brasileiro.

O governo brasileiro gasta demais e gasta mal, quebra e destrói a economia.

Pensando SEMPRE a longo prazo, precisamos nos preparar para o que vem aí – as eleições de 2022.

Duvido que você acerte de qual vingador eu gosto mais...

h2 O que aconteceu?/h2

É simples: Nosso presidente, Bolsonaro, é político.

Bolsonaro é político e sua aprovação vem caindo.

Bolsonaro é político, sua aprovação vem caindo e os caminhoneiros, sua base eleitoral, estavam ameaçando uma greve.

Ao mesmo tempo, Castello Branco, que vinha fazendo um trabalho FENOMENAL na Petrobras (SA:PETR4), decidiu “trucar” – combinou com o chefe (Bolsonaro) que seguraria o aumento de preços dos combustíveis (até que o governo reduzisse os impostos), mas fez o repasse antes do combinado.

Além disso, deixou escapar: "caminhoneiros não são problema meu".

Deu no que deu.

h2 O que acham os otimistas?/h2

Os otimistas viram um presidente truculento (um elefante na loja de cristais) que cria problemas onde eles não existem ou que transforma probleminhas em problemões.

Mas Bolsonaro continuaria com o mesmo direcionamento que tinha desde que foi eleito em 2018.

As reformas, importantíssimas para o crescimento do país, estariam andando e, com a nova liderança no Congresso, teríamos uma chance ímpar de aprovar o que precisamos para deslanchar.

A demissão de Castello Branco na Petrobras seria um "mal necessário" para não deixar a greve dos caminhoneiros acontecer e mantermos nossa recuperação econômica em marcha.

Eu entendo esse posicionamento.

h2 O que acham os pessimistas?/h2

Os pessimistas estão vendo Bolsonaro se transformar em Dilma Rousseff.

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O voluntarismo na economia, as declarações atrapalhadas e a tomada de decisões intempestiva e sem consultar seu time de especialistas seriam sinais de alerta.

O Executivo Federal não teria ajudado na aprovação de nenhuma das reformas (o mais importante para retomarmos o crescimento) e estaria constantemente atuando contra sua aprovação.

Mais gastos com auxílio emergencial e a incapacidade deste governo de fazer a economia andar nos levaria a mais uma crise de confiança na solvência do país (o maior risco da história brasileira).

Além disso, ainda estamos atrasados com a vacinação, mais um impedimento para que a economia se recupere.

Eu também entendo esse posicionamento.

h2 O que o Bruce (Banner?) acha?/h2

Não é a primeira vez que isso acontece.

Já tivemos diversas outras crises parecidas e, vou admitir para vocês, fiquei EXTREMAMENTE preocupado quando Sergio Moro saiu. Minha maior certeza é que teremos outras crises como esta até o fim de 2022.

Sinceramente, acho que os dois lados têm um pouco de razão.

Dilma foi a pior presidente da história; Bolsonaro faz, sim, um governo muito melhor (até agora).

Passamos a reforma mais importante (previdência) e outras menores.

Continuamos com uma pauta bastante positiva no Congresso (a privatização da Eletrobras (SA:ELET3) sairá?).

Em 2020, poderíamos ter tido uma economia deslanchando, mas fomos pegos de surpresa pela pandemia.

Ao mesmo tempo, o Governo Federal falhou em se preparar para a vacinação e poderia ajudar (MUITO) mais no corpo a corpo das reformas.

Não temos o melhor governo da história, mas também não temos o pior.

h2 Começaram as eleições de 2022/h2

Minha maior preocupação é com a plataforma de governo que Bolsonaro apresentará nas próximas eleições.

Políticos querem ser eleitos, e os acontecimentos recentes deixaram bem claro que o governo busca um discurso para elevar sua aprovação popular.

A forma bastante midiática da demissão do presidente da Petrobras deixou isso bem claro – muita coisa foi "deixada no ar" (mudanças na energia?).

A esperança do presidente Bolsonaro era de buscar reeleição com economia pujante.

Contudo, se isso não acontecer, qual será seu trunfo para buscar votos?

O risco é que o governo comprometa as contas públicas para buscar popularidade.

O auxílio emergencial é bastante popular, mas depende das reformas impopulares para abrir espaço no orçamento.

h2 O Congresso assumirá reformas impopulares?/h2

O problema do raciocínio acima é que, se o governo estiver olhando para as eleições de 2022, quem assumirá o ônus da aprovação das reformas?

As reformas são ESSENCIAIS para que o Brasil pague suas dívidas e a economia retome o crescimento sustentável.

Assim como o Executivo é político, o Legislativo também é. Assim como o Executivo precisa de votos, o Legislativo também precisa.

Estariam Rodrigo Pacheco e Arthur Lira (e outros deputados e senadores) mais preocupados com o futuro do país do que com seus próprios futuros políticos?

Estariam eles dispostos a atacar privilégios e grupos de interesse sem o apoio do governo?

Estamos observando atentamente.

Os próximos dias serão importantíssimos (votação da PEC Emergencial amanhã, dia 25 de fevereiro).

Estamos observando atentamente.

h2 Investindo para as eleições de 2022/h2

Em nossa estratégia, nada muda.

Bolsa é sempre e para sempre.

Continuamos procurando por empresas melhores e mais baratas que a média do mercado.

Empresas que possuem dinâmica de crescimento próprio, independentemente do PIB e de eventos macroeconômicos (eleições, dólar, PIB etc.).

Empresas que negociam a preços baixos demais (EV/Ebitda e Preço/Lucro) para a qualidade do crescimento que apresentam.

Mas olhando o que pode acontecer até as eleições em 2022, repensaremos outros pontos importantíssimos.

Para quem está com alocação em bolsa elevada demais, esta é a hora de repensar.

Para quem precisa de caixa nos próximos 2 ou 3 anos, é hora de colocar um pouco no bolso.

Continuamos de olho nos sinais que nos enviam de Brasília.

Prepare-se para 2022.

/h2

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