Em Dia de Quedas, Bolsas Europeias Diminuem Perdas

 | 29.02.2016 07:38

Em dia de quedas, bolsas europeias diminuem perdas após PBoC reduzir compulsório.

ÁSIA: A maioria dos mercados na China recuou nesta segunda-feira (29), pesada por novas preocupações com os fundamentos econômicos da China e o dilúvio de dados econômicos que serão divulgados nesta semana. Os mesmos incluem o PIB do quarto trimestre da Austrália e os dados de atividade das fábricas chinesas, levando investidores a buscar ativos considerados seguros, como os títulos de 10 anos dos EUA, o iene japonês e o ouro.

No continente chinês, o Shanghai Composite encerrou em queda de 2,87%, em 2687,83 pontos, para seu ponto mais baixo desde novembro 2014, enquanto o Shenzhen Composite deslizou 5,36%. Os investidores aguardam uma série de dados importantes que influenciarão as expectativas do crescimento global e após o banco central da China levar o yuan para 6,5490 contra o dólar americano, o seu nível mais fraco no mercado onshore, desde 5 de fevereiro. O banco central da China desvalorizou a moeda pela quinta vez consecutiva, desta vez em cerca de 0,2%. O primeiro ministro chinês Li Keqiang e o presidente do banco central Zhou Xiaochuan tentaram dissipar as preocupações de que suas estratégias econômicas dependem do enfraquecimento do yuan. Durante a reunião com o G20, no fim de semana em Xangai, Zhou disse que não havia base para uma depreciação persistente na moeda.

Números de empréstimos de margem ou o dinheiro de investidores emprestados por corretoras para comprar ações, ficou em 869,7 mil milhões de yuan, em 26 de fevereiro, o menor nível desde 04 de dezembro de 2014. No meio do ano passado, os reguladores chineses implementaram diversos mecanismos para “desalavancar” os mercados, assustando os investidores e efetivamente ajudaram a acabar com o rali bullish.

O índice de referência japonês, Nikkei caiu 1%, em 16,026.76 pontos, depois que o benchmark subiu 1,39% na semana passada. O iene se fortaleceu contra o dólar, com o par sendo negociado em baixa de 1% ou 112,83. Um iene mais forte é um negativo para os exportadores japoneses. Entre os exportadores, Toyota caiu 0,22% e Honda recuou 0,33%.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 terminou estável em 4,880.90 pontos, com bancos fechando em queda, com exceção do Westpac Banking que registrou um aumento de 0,7%. Commonwealth Bank caiu 0,8%, ANZ Banking Group caiu 0,7% e National Australia Bank terminou 0,9% menor. Entre as mineradoras, BHP Billiton encerrou 0,1% menor em US$ 15,57, mas rival Rio Tinto (L:RIO) ganhou 0,7%, para US$ 40,28.

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A maioria dos mercados da região caiu em fevereiro, em meio à turbulência no mercado global. O Nikkei registrou seu terceiro mês consecutivo de queda, perdendo 8,5% em fevereiro, com investidores empurrando o iene japonês pra cima em meio à crise global.

O banco central China acaba de cortar o compulsório em 0,5 pontos percentuais após fechamento de mercado.


EUROPA: As bolsas europeias abriram em baixa, depois de um desempenho positivo na semana passada na sequência de uma evolução negativa dos mercados chineses durante a noite. O pan-europeu STOXX 600 abriu em queda de 0,6%.

Grande parte do otimismo, na semana passada, veio com a reunião dos ministros das finanças do G-20 que se reuniram, em Xangai, com investidores esperando obter garantias sobre o estado da economia global e novas medidas de política para estimular o crescimento, mas analistas disseram que a falta de ação dos participantes foi decepcionante.

As autoridades financeiras das economias do G-20, em um comunicado impreciso, disseram no sábado (27) que o "excesso de volatilidade e os movimentos desordenados das taxas de câmbio" são um risco para a estabilidade financeira das economias e reafirmaram que iriam "abster-se de desvalorizações competitivas" de suas taxas de câmbio. Os participantes parecem estar de acordo que precisam agir de forma coordenada, mas dadas as reações não parecem ser convincentes.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai no último pregão do mês, o que seria a quarta queda consecutiva, mas fechou a semana passada com 2,5% em alta. Apenas o setor de mineração segue em alta. Anglo American (L:AAL) sobe 3,68%, Glencore (L:GLEN) avança 3,04% e entre gigantes, Rio Tinto adiciona 1,96% e BHP Billiton sobe 1,06%.

O setor bancário, que foi destaque do rali na semana passada, cai com notícias negativas pesando sobre o setor. Analistas disseram que os bancos estão enfrentando uma enxurrada de problemas, provocando uma onda de vendas no setor. Há uma pressão contínua na margem de juros, que é o núcleo da indústria bancária. Se isso não está indo bem, eles têm que encontrar outra fonte para ganhar dinheiro. Standard Chartered (L:STAN), com foco na Ásia, registra queda de 3,67% após Bernstein cortar o preço alvo para ações do banco. Bernstein também cortou o preço alvo para o HSBC que cai 3,26%. Barclays (L:BARC) cai 0,71% após dizer que iria atualizar os investidores sobre o futuro de sua participação no Barclays África durante a apresentação de seus resultados anuais no final desta semana. Barclays está tentando vender ativos na Europa e escritórios em nove países da Ásia, América Latina e Europa.

A libra sobe 0,0216%, sendo negociado a US$ 1,3897 ante US$ 1,3854 na sexta-feira (26) em Nova York. A libra na semana passada caiu para uma baixa de sete anos, com crescentes preocupações com um 'Brexit' e o risco de que os eleitores do Reino Unido apoiarão a saída de Reino Unido da União Europeia em um referendo de 23 de junho.

AGENDA DO INVESTIDOR EUA:

11h45 - Chicago PMI (mede o nível de atividade industrial na região);
12h00 - Pending Home Sales (mostra contratos assinados de venda de imóveis usados nos Estados Unidos, porém ainda sem conclusão do negócio);

CHINA:

22h00 - Manufacturing PMI (número oficial do nível de atividade no setor industrial);
22h00 - Non-Manufacturing PMI (número oficial do nível de atividade no setor de serviços);
22h45 - Caixin Manufacturing PMI (nível da atividade industrial da China – versão Caixin/Markit)

Índices Mundiais - 7h00:

ÁSIA
Nikkei: -1,00%
Austrália: +0,02%
Shanghai: -2,87%
Hong Kong: -1,30%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,12%
London - FTSE: -0,50%
Paris CAC: -0,67%
IBEX 35: -0,70%
FTSE MIB: -0,63%

COMMODITIES
BRENT: -0,10%
WTI: -0,85%
OURO: +1,11%
COBRE: -0,89%
SOJA: -0,17%
ALGODÃO -0,75%
MILHO +0,35%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,46%
SP500: -0,49%
NASDAQ: -0,74%

Observação: Este material é um dados desse relatório .

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