Tiago Reis | 27.02.2020 12:21
Não é de se surpreender que os melhores investidores são também grandes empreendedores. A razão para isso é a grande visão de negócios adquirida ao longo de anos de experiência e execução à frente de suas próprias empresas. Pensando nisso, é muito importante consumir diversos tipos de artigos, e não somente sobre finanças, mercado de capitais e investimento. Por essa razão, falarei hoje um pouco sobre empreendedorismo, startups e o mundo de venture capital (capital de risco), investimentos que vem crescendo a grandes taxas ao longo dos últimos anos.
Charlie Munger, por exemplo, busca ler sobre tudo, desde história até biologia. Como o conhecimento é cumulativo e Munger possui uma grande capacidade de processá-lo, consegue, eventualmente, utilizar grande parte dos conceitos aprendidos em suas leituras nas suas análises das mais variadas empresas dos mais variados setores.
Pesquisadores da Harvard Business School, intrigados sobre o porquê tantas startups vão à falência, decidiram realizar um estudo sistemático sobre o processo de criar e desenvolver uma nova empresa.
Para se ter uma noção, somente 1% das empresas que buscam financiamento de venture capital conseguem obtê-lo. E, desses 1%, menos de 25% conseguem ser avaliadas posteriormente, em outra rodada de financiamento, com um valuation maior que o anterior.
A razão para isso é que startups são investimentos arriscados. Criar e desenvolver uma empresa possui dezenas de riscos e desafios como:
- Risco técnico: será que a tecnologia é viável e funcionará?
- Risco de mercado: qual é o mercado-alvo? Existem clientes suficientes?
- Risco operacional: é possível construir o produto com o dinheiro arrecadado?
- Risco da distribuição e precificação: qual é o canal de distribuição adequado para entregar o produto ao consumidor e a estratégia de precificação que irá gerar mais valor?
- Risco do time: os empreendedores são capazes de executar o modelo de negócio?
Os pesquisadores de Harvard descobriram que é possível minimizar esses riscos se os empreendedores adotarem os seguintes princípios:
Cada vez mais, startups estão se listando na bolsa de valores, como a B3 (SA:B3SA3). Décadas atrás, era praticamente uma regra de bolso: somente realizava um IPO as empresas que geravam caixa. Hoje em dia, sabemos que não é bem assim, e vemos empresas como a Uber (NYSE:UBER), Lyft (NASDAQ:LYFT), Beyond Meat (NASDAQ:BYND), Netflix (NASDAQ:NFLX), e diversas outras, sendo negociadas nas bolsas americanas.
A internet mudou muito o mundo dos negócios pois derrubou diversas vantagens competitivas, tidas como sustentáveis e estruturais anteriormente, e aumentou a escalabilidade das empresas significativamente.
Eu particularmente levo cada vez mais em conta a porcentagem da receita das empresas que são provenientes do canal online. A internet foi a grande tendência dos últimos vinte anos e tem tudo para continuar sendo durante as próximas décadas.
Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
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