Enquanto o Mundo se Divide, Não Para de Entrar Dólar no Brasil

 | 26.03.2022 14:09

Nos últimos dois anos, o mundo viveu a expectativa do fim da pandemia de Covid. Acreditávamos que a campanha de vacinação traria toda a economia de volta à normalidade. De fato, caminhávamos para isso. Porém, poucas pessoas poderiam imaginar que uma guerra seria iniciada, sobretudo, com tantas potências envolvidas, ainda que indiretamente.

Desde o início do conflito, o preço do barril do petróleo WTI saltou de US$88 o barril para US$111 em um cenário no qual a commodity já estava pressionada nos mercados internacionais. O minério de ferro, por sua vez, acumula alta de mais de 10%, seguido do trigo e milho, que também registraram aumento.

CONFIRA: Cotação das principais commodities

As discussões entre Ucrânia, Rússia e Otan envolvem uma série de sanções, o que também tem provocado problemas na cadeia produtiva global. Os russos são grandes produtores de petróleo, insumos agrícolas e, obviamente, gás. Caso a compra desses materiais seja proibida, podemos ter um cenário ainda mais complicado pela frente.

Enquanto isso, no Brasil, poucas pessoas esperavam um dólar abaixo de R$5 em 2022. Com eleições presidenciais em vista e um cenário fiscal incerto, os agentes de mercado esperavam um aumento na volatilidade para este ano.

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Contudo, a moeda americana encerrou a semana na casa dos R$4,70 e o nosso índice Ibovespa, formado em grande parte por produtoras de commodities, em 119 mil pontos.

Dados da B3 (SA:B3SA3) mostram que investidores estrangeiros ingressaram com cerca de R$80 bilhões na bolsa em 2022, superior a todo o saldo positivo de 2021.

O que explica isso, em partes, é uma taxa Selic, hoje em 11,75% ao ano, ativos a preços descontados na bolsa e, claro, a demanda por materiais básicos. Hoje, quando olhamos o fluxo de capitais, os índices mais valorizados dos últimos meses são o financeiro e o IMAT.

Se o dólar vai seguir em queda? Não sabemos dizer. Alguns economistas têm alertado que este pode ser um movimento de curto prazo caso o Brasil siga sem fazer a lição de casa com as reformas e controle fiscal.

Os dois principais candidatos à presidência da República, neste momento, têm flertado com um certo populismo e imprevisibilidade em relação às contas públicas. É esperar para ver. Bons negócios!

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