Especial Tesouro Direto: Conheça o Programa que Atrai cada vez mais Investidores

 | 04.05.2017 05:05

O Investing.com Brasil começa hoje uma série de três artigos sobre como investir no Tesouro Direto. Nesta primeira parte, vamos apresentar os títulos disponíveis para compra e como aplicar seu capital para garantir bons rendimentos contando com o menor risco do mercado. Veja no fim do artigo o passo a passo sobre como fazer sua conta e começar investir! Nas próximas duas semanas, trataremos de estratégias mais avançadas de investimentos, com foco no curto prazo e, a seguir, no longo prazo. Não perca e boa leitura!

O Tesouro Direto caiu no gosto do investidor brasileiro nos últimos anos. O programa de venda de títulos oferecido pelo Tesouro Nacional fechou o primeiro trimestre de 2017 com 461 mil investidores cadastrados, que detêm R$ 43,9 bilhões em papéis da dívida brasileira. Os dois números são um recorde histórico dessa modalidade, que se consagrou em bater seus números mês a mês nos últimos anos.

Os números de março mostram um avanço de mais de 70% no número de usuários e de 48% no estoque na comparação com o mesmo mês há apenas um ano.

Esse maior interesse pelo Tesouro Direto coincidiu com a escalada da inflação, que atingiu seu ápice em 2015, quando o IPCA acumulado em 12 meses bateu 10,67%. Essa dinâmica fez com que os investidores buscassem proteger seu patrimônio e maior rentabilidade do que a conhecida e fácil poupança.

Analistas avaliam que, além de ainda haver mais espaço para crescer, o Tesouro Direto tem se destacado por ganhar cada vez mais atenção na mídia como uma opção de investimento, paralelamente às mudanças incorporadas nos últimos anos que facilitam o entendimento para o investidor de primeira viagem.

“Quando você pega o número de investidores, a penetração é pequena frente ao potencial que ele tem. O investimento hoje tem muito de indicação. À medida que mais pessoas investem, isso dá também uma alavancada no número de investidores”, avalia Amerson Magalhães, sócio-diretor da corretora Easynvest.

A modalidade tem atraído principalmente investidores jovens, entre 26 e 35 anos (36,8% do total), em busca de títulos de médio prazo, com vencimento entre um e cinco anos (51% dos investimentos). O que não significa que essa é a única vocação do Tesouro Direto.

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Atualmente, o Tesouro Direto tem três tipos de remuneração sobre o investimento: i) títulos que acompanham a movimentação da Selic ii) papéis indexados ao IPCA; e iii) pré-fixados. Veja abaixo os títulos disponíveis e a rentabilidade no fechamento desta quarta-feira (3/5)