ETF de Cibersegurança: Pessimismo no Preço Às Vésperas do Balanço da CrowdStrike

 | 01.06.2022 13:27

Este artigo foi escrito exclusivamente para Investing.com

  • A cibersegurança é um tema quente entre empresas de todo o espectro do setor. Também é uma movimentação temático de investimento popular.
  • O ETF HACK oferece aos investidores exposição na área a um preço razoável, mas seu valuation indica que a indústria segue com uma precificação muito elevada.
  • O gráfico técnico sugere riscos para o potencial de queda, mas há um ponto de entrada favorável que os investidores podem usar para pôr os pés na água.

Muito se fala sobre as ações de cibersegurança enquanto movimentação temática fundamental. O principal ETF que acompanha a área é o ETFMG Prime Cyber Security ETF (NYSE:HACK).

De acordo com o ETFMG, o fundo HACK investe num portfólio de empresas fornecedoras de soluções de segurança cibernética. Isso inclui empresas nos nichos de hardware, software e serviços. O fundo apresenta uma proporção de despesas de 0,60% e reequilibra as suas participações a cada trimestre.

Os investidores em dividendos não terão interesse no HACK, já que seu yield foi de apenas 0,27% na data-base de 28 de maio de 2022.

h2 Uma exposição internacional em cibersegurança – mas tem seu preço/h2

81% do HACK é composto por ações dos EUA, sendo que o fundo detém 68 participações. Isso significa que ele também consegue certa exposição estrangeira.

Até ao momento, neste ano, o fundo apresenta queda de mais de 20%, quase o mesmo que outros fundos de tecnologia com diversificação global. Além disso, a atual relação P/E média do fundo está alta, em 28,3, segundo o Wall Street Journal.

Em termos de valuation, acredito que a indústria ainda tem espaço para ver múltiplas contrações, tendo em conta as negociações no setor de tecnologia vêm murchado desde novembro do ano passado, especialmente entre as pequenas e médias empresas.

h2 Mapa de calor de desempenho do ETF no ano até agora: ETF HACK com queda de mais de 20%/h2