FedEx ou UPS: Qual Serviço de Entrega É Melhor Ter em Carteira Agora?

 | 09.12.2020 09:38

Publicado originalmente em inglês em 09/12/2020

O comércio eletrônico cresceu muito durante a pandemia, assim como as empresas que entregam os produtos a milhões de consumidores confinados em suas residências.

A demanda por serviços de entrega tem sido tão forte nas festas deste fim de ano que a United Parcel Service (NYSE:UPS) impôs restrições de entregas a algumas das maiores varejistas americanas, como Gap Inc (NYSE:GPS) (SA:GPSI34) e Nike (NYSE:NKE) (SA:NIKE34) na semana passada, segundo o jornal Wall Street Journal.

Essa mudança inesperada nas tendências de compras dos consumidores já beneficiou enormemente as rivais do setor de remessas FedEx (NYSE:FDX) (SA:FDXB34) e UPS (NYSE:UPS) (SA:UPSS34). Suas ações, depois de se recuperarem totalmente do mergulho de março, já subiram 96% e 43% neste ano, respectivamente.

Portanto, se você pretende adicionar um desses players à sua carteira neste momento, precisará decidir entre uma dessas duas concorrentes e suas perspectivas de crescimento. Vamos dar uma olhada mais de perto em cada uma delas.

h2 FedEx: Preparação com antecedência faz toda a diferença/h2

A reestruturação dos negócios da FedEx – planejada antes da pandemia – acabou sendo um grande diferencial neste novo ambiente. Antes de a covid-19 se disseminar pelo mundo, a empresa já havia adotado o serviço de sete dias por semana, expandido sua capacidade para fazer remessas maiores, introduzido um novo software operacional e começado a alocar remessas expressas em redes rodoviárias de baixo custo.

O último balanço trimestral da companhia também mostrou que ela está bem preparada para se aproveitar dessa nova situação. Em setembro, a FedEx conseguiu sua maior margem operacional ajustada em seu primeiro trimestre fiscal desde 2017.

A receita subiu mais de 13%, para US$ 19,3 bolhões, um recorde trimestral para a companhia, e o lucro por ação praticamente dobrou, como os analistas esperavam.

O CEO da companhia, Fred Smith, afirmou o seguinte:

“A melhora dos nossos resultados ressalta a importância das nossas iniciativas corporativas e investimentos nos últimos anos e, de diversas maneiras, o mundo acelerou em direção ao cenário previsto em nossas estratégias”.

Antes da pandemia, a FedEx estava enfrentando dificuldades para conquistar a confiança dos investidores. A maior preocupação que os fazia ficar de fora da ação eram os persistentes problemas enfrentados por seus negócios na Europa, após a onerosa aquisição do serviço holandês de entregas TNT, em 2015. Esse acordo não conseguiu agregar o valor que os investidores esperavam obter.

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Os desafios da integração e a desaceleração da economia europeia levantaram dúvidas sobre os benefícios do acordo da TNT, na medida em que alguns analistas passaram a questionar a razão por trás dessa enorme aquisição. Mas a crise sanitária mundial mudou essa dinâmica, dando à gerência a oportunidade de dar a volta por cima.