Futuros dos EUA apontam para o quarto dia de ganhos em Wall Street

 | 12.09.2022 07:50

Bem-vindos à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira depois que Wall Street quebrou uma sequência de três semanas de perdas.

O Nikkei do Japão ganhou 1,16%, fechando a 28.542,11 pontos, com ações de viagens subindo após relatos da mídia local de que o governo planeja facilitar ainda mais as medidas de fronteiriças, além de eliminar seu limite diário de chegadas de passageiros do exterior em breve. A Japan Airlines subiu 2,25%, a Ana Holdings aumentou 2,6%. As agências de viagens HIS e AirTrip subiram 2,9% e 8,3%, respectivamente.

O S&P/ASX 200 da Austrália subiu 1,02%, encerrando a sessão em 6.964,50 pontos e marcando a terceira sessão positiva consecutiva. Dez dos 11 setores fecharam no verde. O setor de saúde fechou em queda e as ações de mineração lideram a alta. Fortescue Metals (ASX:FMG), BlueScope Steel e BHP registraram os melhores desempenhos do setor, ganhando 3,3%, 3,2% e 3,5%, respectivamente. Rio Tinto (LON:RIO) subiu 1,9%. Entre as produtoras de petróleo, Santos caiu 1,9% mas Woodside Energy avançou 0,8%.

O índice da MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão subiu 0,51%.

Os mercados da China continental, Hong Kong e Coreia do Sul permaneceram fechados por conta de feriados.

Os casos de coronavírus ainda estão lançando uma sombra sobre a China, onde cerca de 65 milhões de chineses estavam bloqueados desde a semana passada, apesar de apenas 1.248 novos casos de transmissão doméstica, a maioria assintomática, serem relatados no domingo.


EUROPA: As bolsas europeias avançam nesta segunda-feira, seguindo uma tendência positiva vista no final da semana passada.

Os investidores europeus animaram na semana passada com o tom agressivo adotado pelo Banco Central Europeu sobre a política monetária, já que os formuladores de políticas procuram conter a inflação recorde na zona do euro de 19 membros. O ímpeto continua nesta segunda-feira. O pan-europeu Stoxx 600 sobe 1,2% no final da manhã, com as ações de varejo e recursos básicos liderando os ganhos.

O alemão DAX 30 sobe 1,6%, o francês CAC 40 avança 1,2% e o FTSE MIB da Itália adiciona 1,8%.

Na Península Ibérica, O IBEX 35 da Espanha sobe 1,4% e o português PSI 20 sobe 1,2%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 1,4%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) sobe 3,6%, Antofagasta (LON:ANTO) adiciona 2,5%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto sobem 2,5% e 2,2%, respectivamente. A petrolífera British Petroleum avança 1,6%.

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A economia britânica em julho cresceu 0,2% em relação ao mês anterior, abaixo da previsão de 0,4%, uma vez que a inflação crescente do país mostrou sinais de tensão na atividade econômica. O Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS) observou uma queda na produção de energia e disse que evidências sugerem que “pode haver alguns sinais de mudanças no comportamento do consumidor e menor demanda em resposta ao aumento dos preços”.

Enquanto isso, a nova primeira-ministra Liz Truss anunciou na semana passada um teto para as tarifas de energia doméstica, o que deve reduzir o risco de uma desaceleração econômica às custas de mais pressão nas finanças públicas.

Os preços do gás natural na Europa caem para o menor nível em um mês. Os contratos futuros do gás haviam aumentado para níveis recordes no mês passado, com temores e posteriormente efetivados, de que Moscou interromperia completamente o fluxo de gás através do gasoduto Nord Stream 1 para punir as economias europeias por seu apoio à Ucrânia após a invasão da Rússia, no entanto, os preços recuaram após a notícia de que os níveis de armazenamento de gás da União Europeia já atingiram 83% de sua capacidade, à frente da meta de 80% estabelecida para o final de outubro, aumentando as esperanças de que o continente terá suprimentos suficientes para o inverno.

Estrategistas do Deutsche Bank observaram que a decisão do Reino Unido de gastar dinheiro do governo para proteger as famílias do aumento dos preços de energia e ações semelhantes em toda a Europa, amorteceu o impacto da crise energética de Putin e ajudou a forçar os preços a baixar.

O ICE Dutch TTF Gas Future para outubro recuou 8% para 190,5 euros por megawatt-hora na segunda-feira, em comparação com cerca de 350 euros por MWh, à algumas semanas atrás. O ICE Reino Unido Natural Gas Futures para o mesmo mês perdeu 4% para 363 pence por ram, 48% menor ante a alta vista em 26 de agosto.

EUA: Os futuros dos índices de ações sobem na manhã desta segunda-feira, após os três principais índices quebrarem uma sequência de três semanas de perdas e apontam para quarto dia de ganhos para Wall Street.

Na sexta-feira, o Dow subiu 1,19%, fechando em 32.151,71 pontos, o S&P 500 subiu 1,53%, em 4.067,36 pontos e o Nasdaq fechou em alta de 2,11%, em 12.112,31 pontos.

Na semana, o Dow subiu 2,6%, o S&P 500 ganhou 3,7%, enquanto o Nasdaq Composite avançou 4,1%.

As ações tem estado voláteis antes da reunião de setembro do Federal Reserve que dever acontecer nos dias 20 e 21 de setembro, onde o banco central deve anunciar sua terceira alta consecutiva de 0,75 ponto percentual em um esforço para combater a inflação. A probabilidade de o Federal Reserve dos EUA aumentar as taxas de juros em 75 pontos base em sua reunião de setembro subiu para 90%, de acordo com o FedWatch do CME Group, acima dos 82% da semana passada para um aumento de três quartos de ponto. Segundo o rastreador, as chances de um aumento de 50 pontos-base agora é de 10%.

Os investidores de Wall Street estavam procurando por sinais de que o tamanho dos aumentos futuros das taxas poderia ser menor à medida que a inflação esfriasse. O presidente do Fed, Jerome Powell, reiterou na semana passada que está “fortemente comprometido” em reduzir a inflação.

Evidências recentes mostram que o ritmo da inflação está recuando, mas os consumidores ainda estão tendo dificuldades para pagar as suas contas de energia, de acordo com o site de finanças pessoais WalletHub.

O rendimento do título do Tesouro de 10 anos caia 2 pontos-base, sendo negociado em 3,295% na manhã desta segunda-feira. O rendimento do título do Tesouro de 2 anos era negociado 3 pontos-base menor, em 3,536%. O rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos também caia um ponto-base em 3,44%. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços e um ponto-base é igual a 0,01%.

Não há dados econômicos relevantes nos EUA para esta segunda-feira, mas os mercados estão de olho no índice de preços ao consumidor de agosto que deve ser divulgado na terça-feira e que deve dar pistas sobre futuras medidas de política do Federal Reserve dos EUA. Ainda durante a semana, espera-se a Pesquisa de Expectativas do Consumidor do FED de Nova York, que descreve como os consumidores esperam que a inflação e os preços se comportem diante de itens como alimentos, habitação, gás e educação. Também oferece uma visão sobre o crescimento dos rendimentos e as perspectivas de emprego.

Os casos registrados de COVID nos EUA continuam a diminuir e agora estão em seu nível mais baixo desde o início de maio, embora a contagem real provavelmente seja maior, dada a quantidade de pessoas que estão testando em casa, onde os dados não estão sendo coletados. A média diária de novos casos ficou em 66.159 no domingo, de acordo com um rastreador do New York Times, uma queda de 25% em relação a duas semanas atrás. A média diária de internações caiu 8%, para 35.249, enquanto a média diária de óbitos caiu 22%, para 375. Globalmente, o número de casos confirmados subiu acima de 608,6 milhões na segunda-feira, de acordo com dados agregados pela Johns Hopkins, enquanto o número de mortos está acima de 6,51 milhões com os EUA liderando o mundo com 95,3 milhões de casos e 1.050.323 mortes.

CRIPTOMOEDAS: O Bitcoin supera a marca de US$ 22.000, continuando o rali iniciado na semana passada, com investidores aguardando dados mais recentes de inflação dos EUA e enquanto o mercado cripto espera uma atualização da rede Ethereum para esta semana.

A maior criptomoeda do mundo negocia acima de US$ 22.100 nesta segunda-feira, depois de cair abaixo de US$ 19.000 na quarta-feira para seu nível mais baixo desde junho. Desde então, a maior criptomoeda do mundo subiu cerca de 17%, mas ainda cai mais de 50% este ano.

Esse movimento altista vem após uma semana de altas na semana passada para as ações dos EUA. O Bitcoin tem mostrado estar intimamente relacionado aos mercados de ações, particularmente o Nasdaq e geralmente sobe quando o índice de tecnologia aumenta.

Enquanto isso, a rede Ethereum concluirá uma atualização muito esperada chamada "The Merge" nesta semana, mais especificamente próximo do dia 15 de setembro. Isso transformará a blockchain Ethereum, que hoje utiliza o modelo de prova de trabalho para prova de participação e reduzirá significativamente a quantidade de energia necessária para a rede operar. Especilistas dizem que isso pode abrir caminho para um uso mais amplo do Ether, o token que roda no Ethereum. A pegada de carbono do Ethereum deve ser reduzida em 99%.

Desde que o Ether atingiu sua baixa do ano em meados de junho, o preço da segunda maior criptomoeda do mundo ultrapassou em muito o Bitcoin. O Ether subiu mais de 90% desde junho, levantando a questão de quanto a atualização já foi precificada.

Espera-se também que o Federal Reserve aumente as taxas de juros novamente na próxima semana, quando seu Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) deve se reunir, que é outra nuvem escura pairando sobre o mercado de criptomoedas.

Bitcoin: +2,35%, em US $ 22.103,40
Ethereum: -1,14%, em US $ 1.741,48
Cardano: +0,08%
Solana: +9,53%
Dogecoin: +0,54%
Terra Classic: -13,72%

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,40%
SP500: +0,53%
NASDAQ: +0,55%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +3,74%
Brent: +1,16%
WTI: +1,07%
Soja: +0,43%
Ouro: +0,45%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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