Futuros dos EUA Apontam Para Uma Abertura Positiva em Wall Street

 | 17.03.2020 08:20

ÁSIA: As bolsas da região Ásia-Pacífico fecharam sem direção nesta na terça-feira, depois que as ações de Wall Street mergulharam em sua maior queda diária em mais de três décadas.


Na Austrália, o ASX 200 subiu 5,83% e lideraram ganhos entre os principais mercados da região, fechando em 5.293,40 pontos, depois de cair quase 10% na segunda-feira. As mineradoras recuperaram. BHP subiu 8,7%, Fortescue Metals avançou 8,1% e Rio Tinto (LON:RIO) fechou em alta de 2,5%. A produtora de petróleo Woodside Petroleum caiu 0,7%.


No início de março, na ata de sua reunião, o Banco Central da Austrália (RBA) disse: “Ao considerar a decisão política, os membros observaram que estava ficando cada vez mais claro que o COVID-19 causaria uma grande perturbação na economia na atividade em todo o mundo”. O RBA cortou sua taxa de caixa em 25 pontos base em março para 0,5%, um novo recorde.


Enquanto isso, as ações da China continental encerraram o pregão em baixa. O composto de Xangai caiu 0,34% para cerca de 2.779,64 pontos, enquanto o composto de Shenzhen caiu 0,42%. O índice Hang Seng de Hong Kong avançou 0,87%.


No Japão, o Nikkei fechou em 17.011,53 pontos, alta de 0,06%.


O Kospi da Coreia do Sul, por outro lado, fechou em baixa de 2,47%.


No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan caiu 0,12%.


Enquanto isso, as Filipinas interromperam as negociações em sua bolsa de valores “até novo aviso”. Em comunicado no site da Bolsa de Valores das Filipinas, a empresa disse que as negociações foram suspensas “para garantir a segurança dos funcionários e investidores diante dos crescentes casos da doença por coronavírus (COVID-19)”. Na segunda-feira, o índice PSE Composite do país caiu quase 8%.


Os investidores observaram a situação em rápida evolução em torno do surto global de coronavírus, que infectou mais de 168.000 em todo o mundo e tirou pelo menos 6.610 vidas, segundo a Organização Mundial da Saúde. Receios sobre o impacto econômico do vírus provocaram fortes movimentos nos mercados globais nos últimos dias.


O Federal Reserve dos EUA anunciou no domingo um enorme programa emergencial de estímulo monetário. Na segunda-feira, vários bancos centrais da Ásia também anunciaram medidas para combater o impacto do coronavírus.


Na tarde do pregão asiático, os preços do petróleo tentaram se recuperar das perdas na segunda-feira. Os contratos futuros do Brent subiram 2,53%, a $ 30,81 por barril. O WTI futuros saltou 4,6% a $ 30,02 por barril.

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EUROPA: Os mercados europeus desistiram dos ganhos iniciais na terça-feira, com o rápido crescimento do coronavírus colocando o continente em atenção, alimentando temores de uma iminente recessão.


O pan-europeu Stoxx 600 opera em uma sessão instável, tendo ganho 3% no sino de abertura mas devolve quase tudo e sobe apenas 0,35% ainda no meio da sessão da manhã. Ações ligadas ao setor de viagens e lazer caem outros 10%, já que as paralisações continuam afetando o setor.


Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American (LON:AAL) sobe 3,5%, Antofagasta (LON:ANTO) sobe 9,5%, enquanto BHP sobe 5% e Rio Tinto avança 1,2%.


O bloqueio da Europa por conta do coronavírus continua a dominar as manchetes, juntamente com a antecipação de estímulos fiscais de governos de todo o mundo, após uma série de bancos centrais terem divulgado medidas emergenciais de política monetária nas últimas duas semanas.


Itália e Espanha continuam sendo os países mais atingidos, mas França e Alemanha também registraram aumentos acentuados nos casos. O presidente francês Emmanuel Macron anunciou que a União Europeia fechará suas fronteiras nesta terça-feira.


Além disso, Macron também disse que estava ordenando que as pessoas na França ficassem em casa por até 15 dias por causa do surto de coronavírus.


EUA: Os contratos futuros de ações apontam para uma recuperação na sessão de terça-feira após o terceiro pior dia do Dow Jones. As negociações dos índices futuros dos EUA operam com muita volatilidade.


O Dow Jones Industrial Average e o S&P 500 tiveram seu pior dia desde o crash da “Segunda-feira Negra” de 1987, caindo 12,9% e 12%, respectivamente, na sessão anterior. Foi também o terceiro pior dia da Dow. O Nasdaq Composite teve sua maior queda em um dia, caindo 12,3%. As perdas foram acelerando na última meia hora de negociação depois que o presidente Donald Trump disse na segunda-feira, que a economia pode estar em recessão e pediu aos americanos que evitem reuniões de mais de 10 pessoas.


o S&P 500 significa que caiu quase 30% desde que bateu o recorde há menos de um mês, e está no ponto mais baixo desde o final de 2018. O Dow encerrou a sessão em seus níveis nunca vistos desde o início de 2017.


O Cboe Volatility Index, indicador de medo de Wall Street, registrou seu maior nível histórico, em 82,69 pontos. Isso supera o pico da crise financeira de 80,74.


A queda de Wall Street ocorreu mesmo depois que o Federal Reserve reduziu as taxas de juros para quase zero no domingo e anunciou um programa de compra de ativos de US $ 750 bilhões.


Pelo menos 4.281 casos foram confirmados nos EUA, juntamente com mais de 70 mortes, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. O presidente Donald Trump também disse que a crise pode se estender até agosto, acrescentando que o governo pode tentar bloquear “certas áreas”.


ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +2,00%
SP500: 2,02%
NASDAQ: +4,48%


OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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