Futuros dos EUA caem no início da semana encurtada pelo feriado de Ação de Graças

 | 21.11.2022 08:31

Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: As principais bolsas asiáticas caíram na segunda-feira em meio às crescentes preocupações com a Covid, após a China relatar suas primeiras mortes relacionadas à Covid desde maio.

Três pessoas morreram no fim de semana após contrair Covid, as primeiras mortes pelo vírus que a China continental registra desde maio, quando a cidade de Xangai ainda estava fechada. As três vítimas moravam em Pequim, tinham idades entre 87 e 91 anos e eram portadores de problemas de saúde pré-existentes. Os relatórios não especificaram se eles haviam sidos vacinados. A cidade reforçou os controles da Covid no fim de semana, quando a contagem de casos locais aumentou para várias centenas por dia, incluindo infecções com e sem sintomas. Os restaurantes funcionaram só por delivery. Muitas academias, supermercados e shopping centers fecharam temporariamente. A maioria das escolas da capital mudaram para aulas online. Várias comunidades de apartamentos foram isoladas, com os residentes proibidos de sair.

A província de Guangdong, no sul, segue como sendo a mais atingida na onda de Covid deste mês, registrando no domingo, quase 1.000 infecções por Covid com sintomas e mais de 8.000 assintomáticas. A última onda de infecções por Covid na China continental atingiu todas as 31 regiões provinciais do país, com vários graus de restrições aos negócios locais e atividades sociais. Somente no domingo, a China continental registrou mais de 26.000 infecções por Covid, com e sem sintomas.

Mais de 90% dos 1,4 bilhão de chineses foram vacinados até 11 de novembro, mas a taxa é 65,7% para pessoas com mais de 80 anos, disse uma alta autoridade da saúde em um briefing. Segundo autoridades de Guangzhou, as taxas de vacinação para a população mais velha precisam ser melhoradas, observando que 110.000 residentes com mais de 60 anos ainda não foram vacinados. Até o momento, apenas vacinas fabricadas na China estão disponíveis.

Há pouco mais de uma semana, as autoridades chinesas anunciaram medidas de flexibilização, como as que reduziriam o tempo de quarentena para dois dias, enquanto se concentram em tornar os controles da Covid mais direcionados, mas o país manteve sua política rigorosa de "Covid zero".

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,87%, liderando as perdas na região, fechando em 17.655,91 pontos. O líder do território, John Lee, testou positivo para o coronavírus depois de retornar de uma reunião de líderes da Ásia-Pacífico em Bangcoc.

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Na China continental, o Shanghai Composite caiu 0,39%, para 3.085,04 pontos e o Shenzhen Component caiu 0,42%, para 11.134,47 pontos. A China manteve inalterada sua taxa básica de juros pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com o Banco Popular da China. A taxa básica de empréstimo de um ano permaneceu estável em 3,65% e a taxa de cinco anos também se manteve em 4,3%.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 caiu 0,17%, em 7.139,30 pontos, arrastado pelo fraco desempenho das mineradoras e ações de energia, à medida que os preços do petróleo caíam devido à preocupação com a demanda enfraquecida na China. BHP e Rio Tinto (LON:RIO) caíram 2,2% cada e Fortescue Metals (ASX:FMG) despencou 3,8% As empresas Woodside Energy e Santos também enfraqueceram, caindo 1,4% e 0,9%, respectivamente.

Enquanto isso, a empresa de lítio e ouro Sayona Mining fechou 4,5% mais fraca.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 1,02% para 2.419,50. As exportações da Coreia do Sul nos primeiros 20 dias de novembro caíram 16,7% em base anualizada, com a queda da demanda da China. As exportações tiveram uma queda acentuada em relação à queda de 5,5% observada em outubro em relação ao mesmo período do ano anterior. As importações caíram 5,5% nos primeiros 20 dias de novembro, resultando em uma ligeira melhora no déficit comercial de US$ 4,4 bilhões no período, ante déficit de US$ 4,9 bilhões registrado em outubro. O país registrou um total de US$ 40 bilhões em déficit comercial no acumulado do ano, segundo dados oficiais.

O Nikkei do Japão contrariou a tendência regional e subiu 0,16% para 27.944,79 pontos.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 1,29%.

EUROPA: A maioria dos mercados europeus opera em baixa na segunda-feira, com os investidores continuando a avaliar as pressões inflacionárias e a possível trajetória das taxas de juros dos bancos centrais.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,5% no meio da manhã, com os recursos básicos liderando as perdas. Os mercados europeus fecharam em alta na sexta-feira da semana passada, com os investidores continuando a avaliar a trajetória da política monetária após algumas declarações duras de autoridades do Federal Reserve dos EUA. Investidores globais se animaram com as leituras de inflação ao consumidor e no atacado abaixo do esperado, elevando as apostas de que o banco central dos EUA terá que desacelerar seus aumentos agressivos nas taxas de juros.

Nesta segunda-feira, o DAX 30 cai 0,6%, o francês CAC 40 recua 0,20% e o FTSE MIB da Itália perde 1%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 0,3% e o português PSI 20 avança 0,2%.

Em Londres, o FTSE 100 oscila abaixo de 0,1%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 1,4%, Antofagasta (LON:ANTO) recua 1,3% enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto registram quedas de 1,5% e 1,3%, respectivamente. A petrolifera BP cai 1,4%.

O Goldman Sachs (NYSE:GS) reduziu sua previsão de preço do petróleo em US$ 10, para US$ 100 por barril no quarto trimestre de 2022, citando as crescentes preocupações com a Covid na China e a falta de clareza sobre a implantação do teto de preços do G-7 de limitar os preços do petróleo russo.

A equipe de analistas do banco acrescentou que mais bloqueios na China seria equivalente aos profundos cortes de produção impostos pela OPEP+ de 2 milhões de barris por dia e que a possibilidade de mais bloqueios no maior importador mundial de petróleo prejudicará ainda mais a demanda.

Também contribuiu para a revisão de baixa do Goldman, os volumes de produção e exportações de petróleo da Rússia acima do esperado, apenas duas semanas antes do embargo da UE entrar em vigor no início de dezembro.

Todos os olhos estão voltados para a cúpula do G-20 deste fim de semana na Argentina, onde o russo Vladimir Putin e o saudita Mohammed bin Salman provavelmente discutirão como coordenar a política do petróleo. Os países estão em negociações sobre o momento de qualquer redução na oferta, informou a Reuters na quinta-feira, uma semana antes doa produtores se reunirem em Viena para discutir o mercado

O Índice de Preços ao Produtor da Alemanha em outubro ficou em -4,2% na comparação mensal, bem abaixo da previsão para um aumento de 0,9%. Na comparação anual, os preços no atacado subiram 34,5%, abaixo da expectativa de alta de 41,5%.


EUA: Os contratos futuros dos índices de ações dos EUA caem na manhã de segunda-feira, antes de Wall Street iniciar uma semana mais curta por conta do feriado de Ação de Graças.

Os principais índices registraram um dia de alta na sexta-feira, mas fechou a semana em baixa. O Dow subiu 0,59%, em 33.745,69 pontos. O S&P subiu 0,48%, em 3.965,34 pontos e o Nasdaq Composite terminou apenas 0,01% acima da linha de abertura, em 11.146,06 pontos.

Todos os principais índices de ações dos EUA terminaram a semana com uma perdas depois que o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, abalou os investidores ao sugerir que a taxa básica de empréstimos do banco central dos EUA poderia ter que ser aumentada para quase o dobro de seu nível já elevado, mas os investidores tem avaliado a força do recente rali no mercado "bear", com a leitura do índice de preços ao consumidor de outubro no início do mês e ganhando força com os preços no atacado na semana passada.

Um analista acredita que a queda de 12 de outubro foi o fundo do poço e o S&P 500 pode subir para quase 4.300 pontos até o final do ano. O índice de referência está atualmente em 3.965,34 pontos e que a resiliência da economia está fazendo a diferença nos mercados e que enquanto todos debatem se a recessão será leve ou pesada, os consumidores não tem visto sinais de recessão e continuam gastando. As vendas no varejo aumentaram em outubro. Embora a Home Depot e o Walmart (NYSE:WMT) tenham publicados fortes resultados, a Target relatou uma desaceleração da demanda e a Amazon (NASDAQ:AMZN) anunciou que demitirá 10.000 funcionários.

Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA sobem na manhã desta segunda-feira, com os investidores preocupados com as perspectivas inflacionárias enquanto aguardam mais pistas entre os oradores do Fed sobre os planos de política monetária do Federal Reserve. Por volta das 6h40 (horário de Brasilia), o rendimento do Tesouro de 10 anos subia mais de 2 pontos-base e estava sendo negociado em torno de 3,84%. A nota do Tesouro de 2 anos subia cerca de três pontos base para 4,5416%. Os rendimentos e os preços movem-se em direções opostas e um ponto-base vale 0,01%. As curvas de juros de ambos os títulos seguem invertidas, sinal de recessão iminente.

As incertezas sobre futuros aumentos nas taxas de juros continuaram depois que vários palestrantes do Fed, incluindo o presidente Jerome Powell, alertaram que as taxas podem precisar permanecer altas por um longo período para extinguir a inflação, mesmo depois que dados econômicos sugeriram aos investidores que a inflação está diminuindo.

Falando na Associação Econômica do Sul no fim de semana, o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse que as taxas provavelmente terão que subir ainda mais, mas ele está preparado para “se afastar” da implementação de aumentos de 75 pontos base em favor de outros menores.

Muitos investidores esperam que o Fed desacelere ou interrompe os aumentos das taxas, à medida que as preocupações com uma recessão se espalham. Operadores de mercados esperam que o Fed eleve sua taxa básica novamente em sua reunião de dezembro, mas para 0,5 ponto percentual.

Os mercados estarão atentos a mais comentários de autoridades do Fed nesta semana. As atas da reunião de novembro do Fed também serão publicadas mais ao final da semana e podem fornecer mais informações.

Os investidores também estarão de olho na divulgação de dados econômicos, incluindo pedidos de bens duráveis ​​e novos números de vendas de casas, que serão divulgados na quarta-feira, para obter dicas sobre o estado da economia dos EUA, bem como a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve.

Os mercados estarão fechados na quinta-feira para o Dia de Ação de Graças e na sexta-feira, as bolsas de valores fecharão às 15h e o mercado de títulos fechará às 16h00 (horário de Brasilia).

Os investidores monitorarão os relatórios sobre as compras de fim de ano da Black Friday para obter como está o feedback do consumidor.

CRIPTOMOEDAS: O mercado de criptomoedas seguem em baixa na segunda-feira, à medida que os desdobramentos do colapso da FTX surgiam no fim de semana e com temores girando em torno de outras plataformas de criptomoedas.

Os investidores criptos permanecem receosos porque não está claro como a saga FTX terminará e se haverá mais contágio no setor. O mercado de criptomoedas tem estado sob pressão nas últimas duas semanas, à medida que surgiram problemas na exchange FTX.

Desde 6 de novembro, quando o CEO da Binance, Changpeng Zhao, disse que a Binance liquidaria seus tokens FTT, token nativo da FTX, o mercado cripto perdeu mais de US$ 260 bilhões em valor. A decisão de Zhao de vender as FTTs provocou o colapso da FTX, que desde então entrou com pedido de falência. A Binance era principal rival da FTX.

O novo CEO da FTX, John Ray, disse no sábado que a exchange está procurando vender ou reestruturar seu império global. A empresa deve a seus maiores credores cerca de US$ 3 bilhões, de acordo com um pedido de falência feito no sábado. A nova equipe de gerenciamento da FTX no domingo também alertou outras exchanges de criptomoedas para ficarem vigilantes em relação aos fundos roubados de sua plataforma.

Os temores de contágio eliminaram mais de US $ 200 bilhões em valor de mercado desde que a FTX começou a quebrar no início de novembro.

O Bitcoin cai mais de 3% nas últimas 24 horas, oscilando em torno de US $ 16.000. Analistas sugerem cautela, visto que a mínima em torno de US$ 15.500 é o último suporte válido. Abaixo dessa zona abre o caminho para a faixa de US $ 13.000.

O Ethereum cai mais de 7%, na casa de US $ 1.100.

Bitcoin: -3,43% em US $ 16.117,80
Ethereum: -7,74%, em US $ 1.123,81
Cardano: -6,28%
Solana: -8,59%
Terra Classic: -10,32%

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,27%
SP500: -0,48%
NASDAQ: -0,71%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: 0,00%
Brent: -0,56%
WTI: -0,49%
Soja: -0,47%
Ouro: -0,70%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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