Futuros dos EUA Recuam na Volta do Feriado do Labor Day

 | 08.09.2020 07:43


ÁSIA: As bolsas na região Ásia-Pacífico fecharam em alta nesta terça-feira, depois que seus pares europeus recuperaram na segunda-feira, enquanto os mercados americanos permaneceram fechados para feriado nacional.


No Japão, o Nikkei avançou 0,80%, enquanto o índice Topix encerrou o pregão em alta de 0,69%. Os números revisados ​​do PIB do Japão para o segundo trimestre mostraram que a economia do país encolheu a 28,1% em termos anualizados, pior do que as estimativas preliminares divulgadas em meados de agosto pelo governo, quando mostraram que a economia do país havia encolhido 27,8%, ante previsão dos analistas de uma contração de 28,6% em uma pesquisa da Reuters. Este foi o pior trimestre para a economia japonesa desde a Segunda Guerra Mundial, porém analistas dizem que a médio prazo, a economia japonesa está “no caminho da recuperação".


O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,14%. As ações da empresa chinesa de engarrafamento de água Nongfu Spring chegou a subir mais de 80% em relação ao preço de emissão em sua estreia em Hong Kong, porém reduziu parte desses ganhos, mas ainda assim subiu mais de 50% no fechamento do mercado.


Na China Continental, o dia foi de alta. O composto de Xangai avançou 0,72%, enquanto o Shenzhen Component subiu ligeiramente, em 13.293,33 pontos.


O Kospi da Coreia do Sul subiu 0,74%.


Na Austrália, o S & P / ASX 200 subiu 1,06%, encerrando seu dia de negociação em 6.007,80 pontos. As produtoras de commodities tiveram um dia positivo. BHP subiu  0,9%, Rio Tinto (LON:RIO) avançou 1,4%, enquatno Fortescue Metals disparou 3,5%. Entre as empresas de energia, Santos e Woodside Petroleum subiram 1,7% e 1,2%, respectivamente. 


O índice MSCI Asia ex-Japan subiu 0,32%.


EUROPA: Os mercados europeus recuam nesta terça-feira, devolvendo parte dos ganhos da sessão anterior, enquanto novas insinuações do presidente dos EUA, Donald Trump, em relação à China acrescentou ainda mais preocupação aos mercados.


O Stoxx 600 subiu 1,7% na segunda-feira, enquanto os mercados americanos permaneceram fechados por conta do feriado do dia do Trabalho. O pan-índice recua 1,09%. 


O alemão DAX 30 cai 0,79%, o francês CAC 40 recua 1,18%, enquanto o IBEX 35 da Espanha e o FTSE MIB da Itália caem 1,14% e 1,59%, respectivamente. 


Em Londres, o FTSE 100 cai 0,27%. As mineradoras recuam. Anglo American (LON:AAL) cai 1,3%, Antofagasta (LON:ANTO) recua 2,5%, enquanto BHP e Rio Tinto caem 0,7% e 0,9%, respectivamente. As gigantes de energia BP e Royal Dutch Shell caem 0,7% e 1,3%, respectivamente. 

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O Reino Unido deve intensificar seus preparativos para deixar a União Europeia sem um acordo se nenhum acordo de livre comércio for alcançado nesta semana. O Financial Times informou que o governo do primeiro-ministro Boris Johnson pretende anular aspectos do Acordo de Retirada que assinou em janeiro, com a UE alertando o governo britânico na segunda-feira que qualquer tentativa de renegar os compromissos assumidos antes de sua saída do bloco no início deste ano poderia colocar em risco a paz conquistada a duras penas com a Irlanda do Norte. A Grã-Bretanha deixou o bloco em 31 de janeiro, mas os dois lados estão em um período de transição que termina no final deste ano e estão negociando seus futuros laços comerciais.


As preocupações com o coronavírus também estão de volta ao holofote depois que o Reino Unido relatou quase 3.000 novos casos diários no domingo e na segunda-feira, com o vice-chefe médico da Inglaterra dizendo que a situação agora é uma preocupação séria.


Dados revisados ​​publicados na terça-feira mostraram que o PIB da zona do euro no segundo trimestre contraiu 14,7% no comparativo anual e 11% em relação ao trimestre anterior, menos do que as estimativas iniciais, mas ainda assim registrando suas quedas mais acentuadas já registradas.


EUA: Os futuros dos índices das ações dos EUA recuam após o feriado do Dia do Trabalho, com investidores permanecendo receosos com as recentes quedas nas ações de gigantes de tecnologia.


Os mercados dos EUA permaneceram fechados na segunda-feira em comemoração ao Dia do Trabalho. 


Na sexta-feira, as bolsas interromperam uma sequência de cinco semanas de alta, após uma reversão nas principais ações de tecnologia na semana passada. Grandes perdas da Amazon (NASDAQ:AMZN), Apple (NASDAQ:AAPL), Microsoft (NASDAQ:MSFT) e Facebook, até então líderes de mercado em 2020, levaram o Nasdaq Composite a cair 3,3%, sofrendo sua pior semana desde 20 de março. O Dow e o S&P 500 caíram 1,8% e 2,3% na semana passada, respectivamente, registrando suas maiores perdas semanais desde junho. 


Muitos em Wall Street acreditam que a fraqueza deriva de temores de que o aumento substancial das ações de tecnologia tenha levado à níveis insustentáveis. Mesmo com a retração da semana passada, o Nasdaq subiu mais de 70% em relação à mínima de março. 


Em meio à apreensão, o Cboe Volatility Index, conhecido como VIX ou “índice do medo”, atingiu uma alta de 38,28 na sexta-feira, seu nível mais alto desde 15 de junho.


Os desenvolvimentos geopolíticos também podem pesar sobre o sentimento dos investidores. A China acusou os EUA de “intimidação” ao lançar uma iniciativa global frente a segurança de dados na terça-feira, enquanto Washington continua pressionando as maiores empresas de tecnologia da China e convencendo países ao redor do mundo a bloqueá-las. O presidente Donald Trump também cogitou recentemente a ideia de se “separar” da China, ou se recusar a fazer negócios com o país asiático.


Na agenda econômica, está prevista a divulgação de crédito ao consumidor às 16h00.


ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,30%
SP500: -0,84%
NASDAQ: -2,43%


OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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