Futuros dos EUA Tentam Recuperação Apesar do Aumento de Tensões Comerciais

 | 30.10.2018 08:30

ÁSIA: Apesar do nervosismo com a guerra comercial entre os EUA e China, a maioria dos principais mercados da Ásia fechou em alta nesta terça-feira.

O composto de Xangai subiu 1,02%, para fechar em torno de 2.568,05 pontos, enquanto o composto de Shenzhen avançou 0,94%, ao terminar em 1.276,45 pontos, após um início negativo do pregão do dia. Os movimentos ocorreram depois que o órgão regulador de valores mobiliários do país disse que melhorará a liquidez do mercado e direcionará mais capital de longo prazo para o mercado. A China Securities Regulatory Commission também disse que vai encorajar recompras de ações e fusões e aquisições por empresas listadas, reduzir a interferência desnecessária nas negociações e criar um patamar de igualdade para os investidores. Os mercados chineses sofreram no mês de outubro.

Enquanto isso, o índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,91%.

No Japão, o Nikkei ganhou 1,45%, fechando em 21.457,29 pontos, enquanto o índice Topix avançou 1,38% e fechou em 1.611,46 pontos, em meio à ganhos no setor financeiro após sólidos resultados que ajudaram a compensar as perdas no setor de energia. Isso seguiu dados econômicos do Japão: a taxa de desemprego ajustada sazonalmente caiu de 2,4% em agosto para 2,3% em setembro, apesar de que os dados econômicos domésticos têm pouco impacto nos mercados acionários do Japão porque muitas empresas obtém a maior de seus lucros no exterior.

Na Austrália, o benchmark ASX 200 recuperou e fechou em alta de 1,34%, em 5.805,1 pontos. O setor de energia subiu 0,83% e o de materiais avançou 1,22%. O sub-índice financeiro, fortemente ponderado, subiu 1,66% à medida que as ações dos chamados Big Four da Austrália subiram. Entre as mineradoras australianas, BHP subiu 1,7%, Fortescue avançou 3,5% e Rio Tinto (LON:RIO) adicionou 2,4%.

O Kospi da Cordeia do Sul subiu 0,93% para fechar em 2.014,69 pontos, após um comunicado de autoridades financeiras do país solicitar medidas para estabilizar os mercados. As ações das gigantes Samsung Electronics e SK Hynix subiram 2,29 e 2,1%, respectivamente, após uma decisão nos EUA de restringir as exportações de circuito integrado da chinesa Fujian Jinhua.

EUROPA: As bolsas europeias operam entre pequenas altas e baixas na manhã de terça-feira, com investidores monitorando uma enxurrada de resultados em meio à intensa tensão no comércio global.

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O pan-europeu Stoxx 600 cai cerca de 0,25% durante os negócios no meio da manhã. O setor de viagens e lazer da Europa registra o pior desempenho no pan-indice, caindo quase 0,8% em meio à notícias de resultados. A gigante alemã Lufthansa lidera as perdas após divulgar resultados abaixo das estimativas. As ações da companhia aérea caem mais de 8%.

Olhando para as ações individuais, destaque para a BP que lidera o benchmark europeu depois que a gigante petrolífera britânica reportou que o lucro mais que dobrou nos três meses até 30 de setembro. As ações listadas em Londres sobem 3,5%.

Enquanto isso, BNP Paribas (PA:BNPP) estava com dificuldades no pregão no meio da manhã. As ações do banco francês caem 3% depois que anunciou que a receita do terceiro trimestre ficou abaixo das expectativas.

Entre as empresas de mineração listadas em Londres, Anglo American (LON:AAL) sobe 1,1%, Antofagasta (LON:ANTO) avança 2,5%, enquanto BHP sobe 0,6% e Rio Tinto adiciona 0,7%.

Na agenda econômica, a zona do euro informou que o crescimento desacelerou muito mais rápido do que o previsto no terceiro trimestre. A confiança econômica também caiu nos três meses até 30 de setembro, em meio à crescente preocupação com a crise orçamentária da Itália.

A empresa europeia de estatísticas, Eurostat, disse que o crescimento econômico do bloco desacelerou para 0,2% no terceiro trimestre, depois de uma expansão de 0,4% no segundo trimestre. Enquanto isso, o crescimento ano-a-ano da zona do euro desacelerou para 1,7%, ante 2,2% no segundo trimestre. Economistas consultados pela Reuters projetaram uma expansão trimestral de 0,4% e um aumento de 1,8% na comparação ano a ano.

Os investidores também estão acompanhando os acontecimentos na Alemanha, depois que a chanceler Angela Merkel disse na segunda-feira que não buscaria outro mandato como líder da CDU.

EUA: Os futuros de ações dos EUA apontam para uma abertura positiva após uma sessão volátil no pregão de ontem, com investidores aguardando uma enxurrada de resultados de grandes empresas e também focados nas tensões comerciais.

Futuros aumentam depois que o presidente Donald Trump disse que os EUA "farão um grande acordo com a China", em entrevista à Fox News. Isso vem depois da sessão de segunda-feira, quando os principais índices caíram. Essas perdas vieram depois de um relatório da Bloomberg dizer que o governo Trump estava preparando para impor tarifas sobre o resto das importações chinesas até o início de dezembro, caso as negociações entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping entrem em colapso no mês que vem. A Casa Branca levantou a possibilidade de tal movimento anteriormente, mas esta é a primeira vez que um cronograma foi relatado.

Na agenda dos dados econômicos, a confiança do consumidor para outubro está programada para ser publicada por volta das 11h00. As vagas para moradia no terceiro trimestre e os dados dos serviços do Fed de Dallas para outubro devem ser divulgados no final do pregão desta terça-feira.

Em notícias as corporativas, os investidores deverão monitorar uma série de relatórios de lucros. A Coca-Cola, Fiat Chrysler e a General Electric (NYSE:GE) estão entre as principais empresas programadas para divulgar seus últimos números trimestrais antes do início do pregão. Amgen, Baidu (NASDAQ:BIDU), eBay e Facebook (NASDAQ:FB) estão prontos para publicar seus resultados após o fechamento do mercado.

ÍNDICES FUTUROS - 7h55:
Dow: +0,27%
SP500: +0,35%
NASDAQ: +0,26%


OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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