Giro Pelo Mundo: EUA, Europa, China e Emergentes
William Alves | 08.03.2018 10:36
Fazia tempo que não dava aquele giro pelo mundo….h2 EUA/h2
Muitos big temas por lá. Com um presidente como Trump a economia vive fortes emoções! Teve a taxação do aço e alumínio. A meu ver uma medida meio Dilma Style de proteger um setor produtor de commodities. Protecionismo puro, mas quem nunca neh? Qual país não gosta de uma proteçãozinha a um setor aqui e outro acolá?
Mas me pergunto por que fazer uma medida dessa com uma economia que cresce. Veja que o último dado de PIB reforçou expectativas de crescimento no 1T18:
E os PMI’s apontam para crescimento de 3% em 2018!
E os empregos vem sendo gerado. Veja que o último dado de Jobless Claim segue nas mínimas históricas
E o ISM das manufaturas (indústria) seguiu excedendo expectativas. Assim como a criação de empregos na indústria segue recuperando!
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Então por que Mr.Trump?? Até porque as empresas que se utilizam de aço e alumínio é que empregam muito mais gente do que a industria de aço itself!
Porque ao invés de tentar proteger empregos em setor obsoleto não incentivas a melhora da produtividade do trabalhador americano que vem avançando lentamente nos últimos anos?
Não sei dizer, mas Gary Cohn aparentemente pendurou as chuteiras por discordar da medida. Nome forte da Casa Branca, não admira o mercado ter ficado tenso.
Confesso que ainda estou sem entender!
Mudando de assunto.
Outro tema predominante em se tratando de EUAé a fraqueza vista no dólar de uns tempos para cá. Comentei isso em algumas Tônicas da Semana. Chama atenção. Um gráfico fala mais q 1000 caracteres, abaixo o DX que é um índice do dólar contra uma cesta de moedas do mundo:
E isso chama ainda mais atenção com a abertura da curva de juros que aconteceu nas últimas semanas/meses:
Sigo achando muito estranho e sigo apostando no Rotation. Muito dinheiro saiu dos EUA para investir em outros lugares, simples assim.
Quem não pode reclamar é o setor exportador. Veja que as ordens recebidas pelos exportadores seguem firmes e fortes:
Um gráfico aleatório que me chamou atenção: índice de confiança do consumidor americano segue forte, mas o consumo real não, o que está havendo? Mudança no padrão de consumo? Uma sociedade menos consumista e mais preocupada com valores? Estranho….
E pra encerrar muita gente aposta em queda do S&P né. Depois do que subiu seria razoável, mas Trump e o tax Reform deram um argumento interessante para contrapor essa ideia. Com alguns bilhões de lucros e resultados sendo beneficiados pela mudança de regulação, teremos compensações aos acionistas seja via dividendos ou recompras de ações. Logo será que cai mesmo?
Posições especulativas no Euro seguem para o alto e avante. Confiança em crescimento e prosperidade por lá. Quanta diferença de 2 anos pra cá:
Mas parece que essa não é visão dos consumidores por lá. Ao menos no curto prazo, a confiança do consumidor europeu andou sendo levemente abalada. Seriam as eleições na Itália, o Brexit, a busca pela coalizão na Alemanha?
A Inflação na Europa poderia ser culpada, mas ela andou arrefecendo. Seguiu deslizando e suavizando. Veja que essa é a do produtor, ou seja, deverá se traduzir numa inflação mais fraca para o consumidor também.
Com inflação mais fraca não tem porque subir juros. Então aquilo que muitos acreditam que deva acontecer nos EUA, ainda não é realidade na Europa. Por lá, a meu ver, o big theme é:quando vão começar a enxugar essa liquidez? Qdo o Banco Central Europeu reduzirá esse balanço?
Na China parece que o preço de imóveis vai dar uma desacelerada não é mesmo? Será que isso não pode esfriar os mais otimistas com commodities?
E tem outro emergente saindo da M … PMI e PIB da África do Sul mostrando boa evolução, e advinha o que vem acontecendo com a bolsa lá?
E no sudeste asiático a economia não segue “on track” com exportações ajudando.
Já no México, fica difícil recuperar a confiança enquanto Trump for presidente:
E pra acabar. Acharam que eles estavam na pior, rs. Olha o PMI na Grécia:
Já que estamos around the world. Segue uma musiquinha clássica:
Era isso.
Aquele abs.
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