Guinada Estrangeira na Bolsa Brasileira

 | 23.03.2021 18:05

Reza o bom senso, na hora de comprarmos algo, nos indagarmos se está caro ou barato. Fora os consumidores compulsivos, qualquer pessoa mais controlada pensaria nisto. No entanto, caro ou barato é coisa muito relativa. Depende de prioridades pessoais e, também, do patrimônio disponível de cada um. Quando o negócio é aberto para participação de estrangeiros, a concepção de custo fica ainda mais complexa. Além do câmbio, é importante observarmos a disparidade do poder aquisitivo entre pessoas ou instituições de diferentes países e diferentes contextos econômicos. Se alguém converter em euros, os reais que gastaria para tomar um café com croissant no Brasil, não conseguirá tomar o mesmo café com croissant numa cidade de porte semelhante na Europa. Há muito mais a ser considerado que apenas o câmbio entre moedas.

A paridade, ou melhor, a disparidade do poder de compra em termos internacionais, provoca grandes discrepâncias no valor relativo de bens e serviços em diferentes países. O mesmo se aplica ao custo de ativos financeiros.

Em se tratando do nosso mercado de ações, é importante ter em mente que os estrangeiros respondem por mais da metade do volume financeiro negociado nos pregões da bolsa brasileira.