IBOV a 30.000, Deflação e a Potranca de R$ 300 mil - Parte 2

 | 26.06.2017 15:43

h3 Leia aqui a primeira parte do artigo.

O Bovespa enfrentou 3 Bear-Markets em sua história, sendo 1 questão EXTERNA e 2 questões INTERNAS.

No atual Bear-Market, o 4, a ida aos 22.712 pontos em dólar representa um repique nos moldes dos 3 Bear-Markets analisados na primeira parte do artigo?

Isto é, carrega consigo uma dinâmica intrínseca que poderá empurrar o Bovespa num novo fundo abaixo do anterior de 8.992 atingido em janeiro de 2016?

Parece-me que sim.

O que valida tal argumentação?

Diferente dos outros 3, não temos apenas questão externa ou interna. Temos um cenário desafiador nos meses adiante que podem nos trazer ambas em simultâneo.

Sim. Temos 2 questões que podem pressionar o Bovespa para UM NOVO FUNDO abaixo do fundo anterior de 8.992 pontos em dólar.

Temos uma mudança clara na política monetária americana que afeta os fluxos financeiros mundiais.

E temos um quadro político completamente embaçado e, num certo grau, aterrorizador nos próximos meses, com um Presidente "pós impeachment" fragilizado, e eleição presidencial em 2018 imprevisível, recheada por candidatos possíveis tanto à esquerda como à extrema direita; populistas de vários naipes, enfim, uma torre de babel.

Portanto, os dados aqui colhidos nos levam a uma alternativa real de uma ida do Bovespa a um fundo abaixo do fundo anterior de 8.992 pontos em dólar; o que, por conseguinte, abriria uma possibilidade real de uma ida próxima à faixa de 30.000 pontos.

Alguns gráficos já começam a dizer que as peças começam a se mexer nessa direção.

O principal deles é o do índice "BZQ", um "hedge do Bovespa operado pelos estrangeiros"

Depois de 6 meses de congestão, o índice rompeu no fechamento da semana a faixa fundamental de 14,80-15,00 Fechamento em 15,10