Identificados Com a Tese

 | 05.08.2014 16:25

Atualizando números (e o tiro no pé)

Volto com a palavra nesta terça-feira, após ceder o espaço na véspera para o Felipe Miranda, meu sócio e autor da tese do “Fim do Brasil”.

A polêmica insiste em dar mais pano para a manga, com nova matéria na Veja destacando que a “Censura petista faz consultoria quase duplicar sua base de clientes”.

Por linhas tortas, a “assessoria de imprensa da censura” nos colocou nas páginas dos principais jornais e revistas com grande exposição. Hoje, o M5M chega para aproximadamente 500 mil leitores diários, contando base da Empiricus e parceiros, e, no que tange ao texto taxado de “terrorismo econômico”, a subscrição de fato dobrou com a maior exposição.

Obviamente, mais pessoas conheceram o nosso trabalho por conta do episódio de censura. Inegável. Agora, as pessoas só são estão se tornando clientes (há uma diferença entre exposição e assinatura) não por se identificarem com a censura, mas por reconhecem que há uma algo relevante ali, que inclusive já estavam incomodando o cidadão comum.

Dois pesos, umas 19 medidas

A Lei Eleitoral proíbe propaganda eleitoral paga na internet, esse foi o mote da intervenção do TSE nos anúncios da Empiricus.

Nossa defesa, além de refutar qualquer possibilidade de financiamento ou associação a algum dos candidatos, menciona casos em que o próprio presidente do PT, Rui Falcão, admite publicamente no programa Roda Viva que há militantes trabalhando na internet em prol do partido...

Dentre eles, cita Luís Nassif e Paulo Henrique Amorin. Ao visitar suas páginas, pululam anúncios de estatais (governo). O governo, através das estatais, financia blogs e militantes e esses, coincidentemente, passam a falar bem do governo e mal do resto, entendeu?

Nesta terça, a polêmica envolve a conta de Twitter Dilma Bolada, que, segundo a Folha de S. Paulo, é consultor contratado para a campanha da situação.