Investidores do Setor de Energia Podem Ter Boa Renda com estes 2 ETFs

 | 07.10.2021 10:46

Os investidores do mercado de energia geralmente prestam atenção a parcerias chamadas Master Limited Partnerships (MLPs), que costumam ser as formas societárias preferidas de empresas de petróleo e gás.

Uma pesquisa conduzida por Haiwei Chen, da Faculdade de Administração da Universidade de Alaska Fairbanks, afirma:

“Uma MLP tem um parceiro geral e muitos parceiros limitados... Por lei, as MLPs devem pagar pelo menos 90% do fluxo de caixa livre a todos os parceiros”.

Em outras palavras, as MLPs geralmente apresentam alta distribuição de dividendos, o que faz com que investidores em busca de renda mantenham seus papéis em carteira. A maioria das MLPs faz distribuições trimestrais.

No entanto, a empresa de serviços financeiros Charles Schwab lembra aos investidores:

“Embora as MLPs possam ajudar a oferecer pagamentos mais elevados aos investidores do que várias outras alternativas de investimento, também possuem níveis maiores de risco e complexidade".

Entre os riscos citados pela Schwab estão a complexa tributação, juros, volatilidade e legislação.

Além disso, os leitores interessados devem compreender como um investimento em uma MLP ou fundo negociado em bolsa (ETF) com foco nesse tipo de sociedade pode se adequar ao seu portfólio de longo prazo. De posse dessas informações, eis os dois ETFs de hoje.

h2 1. Global X MLP /h2
  • Preço atual: US$ 35,90
  • Média de 52 semanas: US$ 21,21 - 41,54
  • Rendimento das distribuições: 9,01%
  • Taxa de administração: 0,46% ao ano

O fundo Global X MLP (NYSE:MLPA) investe em algumas das maiores e mais líquidas MLPs de todo o mundo, com foco em armazenamento, transporte e processamento de petróleo e gás natural. Essas empresas geralmente recolhem taxas por transportar o petróleo e produtos de energia dos seus clientes.

Por isso, quando discutimos MLPs do segmento intermediário, os investidores precisam saber quais tipos de contratos essas sociedades têm com seus clientes. Os acordos podem envolver cobrança de taxa ou percentual de receita. Em vista da natureza volátil das commodities de energia, a qualidade dos contratos é fundamental para avaliar a estabilidade dos fluxos de caixa.