Investiria R$ 1 bi em um Imóvel de Região com Vacância Alta, mas com Dividendo?

 | 04.03.2021 16:48

No último mês, vimos uma transação histórica no mercado imobiliário de São Paulo, quando um consórcio formado por três Fundos Imobiliários comprou duas torres do complexo Rochaverá pelo valor de 1,25 bilhão de reais.

O grupo de investidores é formado por um fundo do Safra (JSRE11) e do BTG Pactual (fundo exclusivo), que ficaram com 40 por cento do empreendimento cada, além de um FII da gestora Kinea (KNRI11), que arrematou os outros 20 por cento do imóvel.

O movimento impressionou o mercado pelos valores envolvidos na operação, em vista do momento de ainda grandes incertezas a respeito do futuro dos escritórios com a adoção do home office pelas empresas.

Afinal, será que a aquisição foi positiva para os cotistas desses fundos? E quais são os pontos de atenção que o investidor deve ter em relação à transação?

h2 Os Imóveis/h2

O Rochaverá Corporate Towers é um complexo formado por quatro torres corporativas de alto padrão (classe AAA, Buildings) localizado às margens da Avenida Chucri Zaidan, na zona sul de São Paulo.

As torres adquiridas na transação (Marble e Ebony) são as maiores do empreendimento, com uma área locável equivalente a 28,4 mil metros quadrados cada.