Já Pensou em Lucrar 60 por Cento com a Venda de Imóveis?

 | 13.05.2021 12:26

Não é novidade dizer que o hábito de investir em imóveis faz parte da cultura do brasileiro, não é mesmo?

Todos nós temos alguém muito próximo que possui ou vislumbra ter imóveis para investimento. Eu mesmo tenho diversos exemplos na família ou entre conhecidos.

O que vejo em comum entre eles é o foco na compra de casas ou apartamentos com um objetivo muito específico: o de alugá-los para complemento de renda.

A valorização do imóvel, por outro lado, é encarada muito mais como um bônus.

“É bom que valoriza enquanto não precisar vender”, é o que a tia Catarina sempre diz...

Cá entre nós? Isso nem sempre é verdade, pois tudo depende do momento da economia, do desenvolvimento da região onde o imóvel está localizado, além do seu estado de conservação.

Mas não é sobre isso que tratarei no texto de hoje.

A questão é que, por focar quase exclusivamente na renda mensal, o pequeno investidor de imóveis muitas vezes acaba deixando de lado uma outra fonte de retorno tão ou mais importante no mercado imobiliário: o ganho de capital.

E a preterição por esse tipo de ganho é, em muitos casos, compreensível. Afinal, nem sempre o investidor possui conhecimento e tempo para acompanhar a atual dinâmica do mercado imobiliário, de forma a identificar boas oportunidades de negócios.

Sem falar na burocracia sem fim e nos custos de transação como taxas, impostos e comissões, que também acabam desestimulando a prática da gestão ativa por parte desses investidores.

Não há nada de errado em manter um imóvel por décadas a fio. Apenas é importante saber que é possível obter ganhos mais elevados ao comprar imóveis baratos para então vendê-los em momentos de euforia de mercado.

É aqui que entra um diferencial cada vez mais observado entre alguns FIIs de tijolo: o foco na geração de renda mensal, mas sem deixar de lado possíveis ganhos de capital a partir de uma gestão ativa da sua carteira de imóveis.

Gestão ativa versus gestão passiva/h2

Dizemos que um FII de tijolo possui gestão passiva quando é vedada à gestão do fundo a compra, venda e reformas de imóveis sem a aprovação dos cotistas.

Os FIIs de gestão ativa, por outro lado, dão ao gestor a liberdade de realizar esses movimentos sem a necessidade de consultar os cotistas.

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Por exigir mais da gestão do fundo, os FIIs de tijolo de gestão ativa geralmente possuem custos mais elevados, o que pode ser visto como uma desvantagem.

Por outro lado, oferecem aos cotistas uma gestão mais dinâmica ao permitirem que a alocação dos recursos do Fundo seja feita a partir da leitura e experiência do gestor com os ciclos imobiliários.

Isso faz com que esses fundos sejam, em tese, capazes de gerar ganhos acima da média do mercado a partir de lucros obtidos com a compra e venda de imóveis (reciclagem do seu portfólio).

É claro que isso está longe de ser uma regra, mas um caso recente deixa claro o potencial desse tipo de gestão.

O caso BTG Pactual Logística/h2

O BTG Pactual Logística (SA:BTLG11) é um FII cujo objetivo é gerar renda e ganhos de capital a partir de investimentos em imóveis do segmento logístico. O Fundo possui um patrimônio superior a 1,3 bilhão e conta com a gestão do BTG Pactual (SA:BPAC11).

Na última semana, o Fundo informou ao mercado que assinou um Compromisso de Venda de quatro imóveis do seu portfólio:

- Itambé São Paulo, localizado na capital paulista;

- Supermarket Rio de janeiro, localizado na cidade do Rio de Janeiro;

- Cerrati Vinhedo e Magna Vinhedo, ambos situados na cidade de Vinhedo/SP.