Buffett, Icahn: Lições dos Maiores Investidores para Enfrentar a Volatilidade

 | 05.09.2022 13:04

  • O ano de 2022 tem dado uma longa e dolorosa lição aos investidores e traders.
  • Aprender com os melhores é uma forma de superá-lo.
  • Usamos o InvestingPro+ para encontrar ideias dos melhores investidores do mundo.
  • Após as férias de meio de ano no Hemisfério Norte e o “malabarismo” de muitos pais para trabalhar e cuidar dos filhos em recesso escolar, o segundo semestre pode ser o momento perfeito para repensar os objetivos e aprender com os melhores investidores do mundo, principalmente diante de eventos como inflação, Federal Reserve, ralis em mercados de baixa e risco de recessão. Não dá para simplesmente investir às cegas como em 2021.

    A volatilidade do mercado oferece algumas barganhas, mas também muitos riscos. Portanto, neste artigo, em vez de mergulhar sozinho no mercado, vou analisar algumas ideias de alguns dos investidores mais conhecidos e bem-sucedidos do mundo, usando o InvestingPro+ . Vamos aprender com os melhores a montar nosso portfólio para o próximo ano letivo.

    aba de Ideias do InvestingPro+ . Essa seção fornece dados de formulários 13F, que os investidores com grandes portfólios devem preencher junto à SEC, comissão de valores mobiliários dos EUA. Esses formulários apresentam os números brutos de quantas ações investidores, como Warren Buffett e Carl Icahn, têm em suas diferentes empresas. O InvestingPro+, então, rastreia o desempenho dessas carteiras – somente com base no que está nos documentos regulatórios, portanto não será 100% fiel aos resultados de um fundo ou investidor – e fornece mais dados sobre as ações em si.

    Nesse caso, vou selecionar gestores que conseguiram entregar um retorno de pelo menos 6% no último ano, para filtrar aqueles que se posicionaram bem durante as mudanças do mercado, que pode continuar volátil nos próximos meses.

    Assim, cinco investidores ou fundos acabaram se destacando, juntamente com os retornos gerados, de acordo com o InvestingPro+ no último ano, até 30 de agosto:

    • Warren Buffett , CEO da Berkshire Hathaway: +11,9%
    • David Einhorn , fundador/presidente da Greenlight Capital, um fundo de hedge: +10,2%
    • David Tepper , fundador e presidente da Appaloosa Management, um fundo de hedge: +7,9%
    • Carl Icahn , fundador/gestor da Icahn Enterprises e renomado investidor corporativo: +23,3%
    • Daniel Loeb , fundador e presidente da Third Point Capital, um fundo de hedge: +18,2%
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    Para cada um deles, o InvestingPro+ mostrará suas respectivas carteiras, além de fornecer uma ferramenta de investimento que permite classificar os componentes com opções como: maiores posições ou maiores empresas por capitalização de mercado. Neste artigo, gostaria de analisar quais foram as maiores compras no 2º tri, para ver quem se saiu melhor diante da entrada oficial do mercado em “bear market”, antes do recente repique. Apresento, então, as maiores compras em cada carteira, juntamente com uma ação de bônus.

    Nota: Os preços e os dados referem-se ao fechamento do mercado em 30 de agosto.

    h2 Warren Buffett/Berkshire Hathaway: Occidental Petroleum/h2

    Nome da métrica

    Valor

    Preço atual

    72,01

    Valor de mercado

    66,895 B

    Valor empresarial (VE)

    95,404 B

    Índice P/L (futuro)

    6.,6x

    CAGR da receita (3 anos)

    13,3%

    Retorno do dividendo

    0,7%

    Preço justo (InvestingPro)

    97,13

    Potencial de alta para o preço justo (InvestingPro)

    34,9%

    Fonte: Explorador de dados do InvestingPro+

    Não é surpresa para ninguém que acompanha de perto a Berkshire (BVMF:BERK34) (NYSE:BRKa) (NYSE:BRKb) ou o que Buffett compra que a Occidental Petroleum (BVMF:OXYP34) (NYSE:OXY) foi sua maior compra no 2º tri. O CEO da Berkshire recebeu a aprovação para comprar até 50% da companhia, à medida em que aumenta sua exposição ao setor de energia. Embora essa posição possa ser equivocada, a experiência de Buffett e sua posição à frente de um conglomerado gigante faz com que seja difícil apostar contra ele.

    A Occidental obviamente se beneficiou da alta dos preços do petróleo, superando as receita e lucro nos últimos 12 meses. Isso também ajudou a companhia a reduzir sua dívida líquida em US$ 24 bilhões nos últimos três anos, solidificando sua perspectiva. A Occidental pode estar sujeita à trajetória do petróleo no futuro, mas os investidores ainda podem ter um espaço maior para alta caso Buffett decida que 50% da empresa não é suficiente, quem sabe assumindo o controle total da companhia.