Longe das Máximas Recordes, Cobre Tem Dificuldade para Encontrar Direção em 2022

 | 11.01.2022 12:08

O cobre atingiu as máximas recordes no ano passado, fechando com sua maior valorização desde 2017. A expectativa dos investidores é que a continuidade da recuperação global frente à pandemia de coronavírus manterá firme o rali do principal metal industrial do mundo neste ano.

Mas, colocando de lado o crescimento mundial, as preocupações com a economia chinesa – e o problemático histórico e falta de transparência de Pequim ao lidar com as mutações da Covid – podem afetar a cotação do cobre, que depende bastante da demanda chinesa.

Ressaltando tais preocupações, os preços do cobre começaram o ano com pouco vigor, bem abaixo dos picos de 2021.

O contrato futuro do cobre para três meses na LME, Bolsa de Metais de Londres, encerrou o ano com uma alta de 25%, a US$9.720,50 por tonelada, após a máxima recorde de US$10.746 em maio. Até agora no ano, ele acumula queda de 1,6%, negociado abaixo de US$9.625.