Lugar de Mulher é Onde Quisermos Estar...nos Investimentos!

 | 20.10.2021 11:15

Você sabia que....

·         Há 50% mais mulheres investindo na bolsa no estado de São Paulo do que homens investidores?

·         O número de investidoras em São Paulo é quase equivalente ao total de investidores pessoa física dos estados de PE, GO, BA e DF, juntos?

·         O número de investidoras ativas hoje na bolsa é 32% maior que o número total de investidores na bolsa no fim de 2018 – apenas pouco mais de 2 anos atrás?

·         Se todas as investidoras brasileiras se juntassem para fundar uma cidade, seria a 17º maior cidade do Brasil? [1]

 

Pois é! Tenho (quase) certeza que você nunca tinha parado para pensar nessa realidade sobre as investidoras na bolsa brasileira atualmente. De fato, nós mulheres demos um tremendo salto em participação no mundo dos investimentos nos últimos anos, não somente na bolsa, mas também aumentando nosso espaço em outras classes de ativos e veículos de investimento, como renda fixa e fundos de investimento.  

Porém, apesar de termos motivos para comemorar o avanço e a recente marca de 1 milhão de investidoras na bolsa, ainda temos muito a caminhar, e muito espaço a explorar. Em um país onde mulheres representam 51,5% do total da população e no qual quase metade das famílias são chefiadas por mulheres financeiramente, diversos estudos tentam entender o porquê de ainda sermos minoria nos investimentos. 

Dentre os motivos destacados em trabalhos acadêmicos e jornalísticos, encontramos aqueles velhos suspeitos: menores salários, menores níveis de escolaridade e educação financeira, menor acesso à informação e capacidade de utilizá-la, e até questões biológicas e sociais que afligem parte da população feminina, como sintomas de depressão.

h2 Queremos saber tudo, e mesmo assim, somos mais avessas ao risco/h2

Para além das questões socioeconômicas citadas acima, outros dois fatores que também impactam (e muito) a participação feminina no mundo dos investimentos são ilustrados pelos dados: achamos que sabemos de menos e somos mais avessas ao risco.

De acordo com uma pesquisa recente da gestora Franklin Templeton [2], quase metade das mulheres (41%) no mundo acredita não saber o suficiente sobre investimentos para “se dar ao luxo de investir”. Sabe qual o número que a mesma pesquisa aponta para homens? 23%. 

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Enquanto isso, em uma pesquisa empírica com dados extraídos de carteiras de investimento de mulheres brasileiras, encontrei que nós mulheres somos mais avessas ao risco do que homens ao investir. Ou seja, considerando a mesma idade, estado civil, salário e outras questões socioeconômicas, a mulher se expõe muito menos a investimentos de maior volatilidade (considerados mais arriscados), que podem trazer maiores retornos no longo prazo, do que os homens — simplesmente por ser mulher [3].

Pois é, parece difícil de acreditar, mas os resultados da pesquisa mostraram que o mero fato de ser mulher influencia mais para que uma carteira tenha menor volatilidade do que o próprio capital investido!

h2 Façamos do passo uma longa e produtiva jornada/h2

Infelizmente, algumas das questões socioeconômicas que mencionei dificilmente serão revertidas no curto prazo, como o nível educacional de mulheres e padrões culturais que contribuem para o bem estar e a saúde da mulher na sociedade. Apesar disso, não devemos reduzir, claro, a importância de ações afirmativas da sociedade civil, como o comprometimento com metas para inclusão de gênero em empresas.

Porém, como vimos acima, estamos caminhando — e a passos largos. E não só podemos, como devemos, fazer a diferença naquilo que nos cabe: transformemos esses primeiros passos em muitos outros, investindo sem medo e sem pré concepções.

Sejamos menos ou mais avessas ao risco de acordo com os nossos próprios objetivos e a nossa carteira de investimentos. Busquemos informações e aprendamos o quanto quiser, mas não deixemos a insegurança nos impedir de dar o primeiro passo, apenas por ser mulher.

Por isso, termino essa coluna ecoando a campanha #BolsaPorElas, encampada pelas colegas da Clear Corretora. Como dar o primeiro (ou segundo, terceiro) passo? Medindo o risco/retorno de maneira equilibrada de acordo com os seus objetivos, e fazendo o seu dinheiro trabalhar para você, da maneira que você quiser.

Afinal, lugar de mulher é onde ela quiser estar!

Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
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