Maio Começa no Azul, Após Abril Mais do que Positivo

 | 03.05.2021 08:03

Abril foi um mês marcado por um sinal de suma importância para a economia brasileira e de uma série de sinais relevantes para a economia e a liquidez mundial.

Ainda que marcado pela volatilidade das expectativas com a aprovação do orçamento de 2021, com a forte influência da política nos ativos também com a instalação da CPI da COVID-19, o mês registrou um movimento atipicamente positivo para toda a sorte de ativos de mercado.

Observou-se um achatamento das curvas de juros, em especial com fechamento nos vértices mais longos, em partes impulsionado por um Real que se valorizou quase 5% no mês, se não fosse literalmente a última sessão de abril e um mercado de renda variável que ganhou ímpeto até a última semana do mês.

Este cenário foi acompanhado de um intenso vai e vem nas propostas de orçamento para o ano, o qual foi aprovado com uma série perigosa de gatilhos, que poderiam levar ao impedimento do presidente e um claro desespero por recursos por parte dos parlamentares em ano pré-eleitoral.

A discussão dos vetos foi longa e complexa, levando inclusive a baixas no ministério da economia de pessoas ligadas ao fiscalismo e à uma visão para madura dos gastos públicos.
Ainda assim, o orçamento foi aprovado e gerou alivio nos mercados.

Nos EUA, a discussão tem torno do pacote de infraestrutura ainda leva um tempo para se chegar à alguma conclusão, dada a sinalização de aumentos consideráveis de impostos pelo executivo, todavia, o Fed deixou bem claro, sem nenhuma menção aos pacotes, que a liquidez está garantida por um bom tempo.

E por falar em política monetária, podemos atribuir parte da pretensa estabilidade dos ativos, especialmente o Real em abril à elevação recente de juros por parte do COPOM e o sinal de que o processo deve continuar esta semana com mais uma alta.

A menor volatilidade cambial já garantiu menores pressões inflacionárias e pode moldar os rumos da Selic daqui em diante.

Na agenda macroeconômica, balança comercial, IPC-Fipe e PMI de manufaturas no Brasil, PMI e ISMs nos EUA e vendas ao varejo na Alemanha.

Na agenda corporativa, Pague Menos (SA:PGMN3), Alpargatas (SA:ALPA4), Porto Seguro (SA:PSSA3), BB Seguridade (SA:BBSE3), ItauUnibanco e Petro Rio.

ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com atenção às consequências positivas das reaberturas econômicas globais.

Em Ásia-Pacífico, mercados caem, com investidores cautelosos com a Índia.

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O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, altas, exceto minério de ferro e platina.

O petróleo abre em queda em Londres e Nova York, com os temores do avanço da COVID-19 na Índia.

O índice VIX de volatilidade abre em baixa de 0,00%.

CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,4381 / 1,85 %
Euro / Dólar : US$ 1,21 / 0,275%
Dólar / Yen : ¥ 109,46 / 0,146%
Libra / Dólar : US$ 1,39 / 0,246%
Dólar Fut. (1 m) : 5434,25 / 1,33 %
 
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 5,53 % aa (0,55%)
DI - Janeiro 23: 6,28 % aa (1,70%)
DI - Janeiro 25: 7,76 % aa (1,04%)
DI - Janeiro 27: 8,41 % aa (0,84%)
 
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,9761% /  118.894 pontos
Dow Jones: -0,5447% /  33.875 pontos
Nasdaq: -0,8512% /  13.963 pontos
 
Nikkei: -0,83% /  28.813 pontos
Hang Seng: -1,28%  /  28.358 pontos
ASX 200: 0,04% /  7.029 pontos
 
ABERTURA
DAX: 0,536% / 15217,10 pontos
CAC 40: 0,332% / 6290,27 pontos
FTSE: 0,120% / 6969,81 pontos
 
Ibov. Fut.: -0,82% / 119317,00 pontos
S&P Fut.: 0,261% / 4185,30 pontos
Nasdaq Fut.: 0,190% / 13888,75 pontos
 
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,55% / 90,86 ptos

Petróleo WTI: -0,22% /  $63,55
Petróleo Brent: -0,49% /  $66,43
 
Ouro: 0,62% /  $1.780,11
Minério de Ferro: -1,95% / ‎¥‎ $184,14
 
Soja: 1,30% / $1.591,50
Milho: 1,86% /  $753,75
Café: -1,03% /  $139,95
Açúcar: 0,30% /  $16,98
 
 
 
 

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