Más Notícias sobre os Estados Unidos Virando Boas Notícias?

 | 03.08.2022 17:05

Caro leitor,

Os investidores globais seguem tentando prever até onde o Banco Central americano, comandado por Jerome Powell, vai levar os juros.

E antes que você se pergunte o que isso tem a ver com você, mais do que imagina. Com o dólar sendo a reserva de valor global, os próximos passos do “Banco Central do Mundo” são monitorados a todo momento.

Após anunciar o aumento de 75 pontos-base na semana passada, levando a taxa básica de juros para o intervalo de 2,25% e 2,5%, a expectativa era o que Powell comentaria na coletiva com os jornalistas logo na sequência.

Ainda que o mandatário do Fed não tenha se comprometido em manter a magnitude do aumento para a próxima reunião, é importante lembrar que ela só acontecerá em meados de setembro. Até lá, muitos dados serão divulgados.

Já no dia seguinte à reunião, tivemos a divulgação do PIB do segundo semestre nos EUA, que mostrou a maior economia do planeta retraindo 0,9% (ante expectativa de crescimento de 0,4% pelo mercado).

Apesar de demonstrar que o país já se encontra em recessão técnica — quando apresenta duas quedas seguidas no produto interno bruto — muitos investidores enxergaram nesse dado ruim a possibilidade de Powell e seus comandados reduzirem o aperto monetário nos próximos meses.

Desde então, os principais índices americanos valorizaram mais de 10%. A taxa de juros dos títulos de 10 anos, que estavam acima dos 3% pouco tempo atrás, chegou perto dos 2,6% recentemente, e ainda não voltou ao patamar anterior.

Mas será que é para ficar animado?

Ao mesmo tempo que as expectativas dos juros foram reduzidas, o mercado passou a precificar uma inflação maior no futuro.

Além disso, ainda que a temporada de resultado não tenha sido desastrosa, muitos analistas estão revendo as suas estimativas de lucro para o final do ano – ainda que uma revisão modesta de 2% em relação ao projetado no início do semestre, mas o que pode ser o gatilho para novas reduções nas próximas semanas.

Entretanto, com a valorização do S&P 500 nesse meio tempo, o índice passou a negociar próximo das 18 vezes lucros estimados para 2022, dois pontos acima do visto ao final do primeiro semestre.

E, com base na história, desde 1950 a valorização média nos “bear market rallies” fica próximo dos ganhos nesse movimento mais recente do mercado. Para aqueles que querem reduzir posição, agora me parece uma boa oportunidade.

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Já aqueles que querem alocar recursos nesse momento, focaria nas companhias de alta qualidade e setores defensivos e boas pagadoras de dividendos.

Ainda que soe contraintuitivo uma notícia ruim resultar em um acontecimento favorável, e até mesmo gere um desconforto cognitivo, muitas vezes cabe ao investidor aceitar a realidade e utilizá-la ao seu favor.

Um abraço

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