Mercado Livre: Risco ou oportunidade com a gigante da América Latina?

 | 04.09.2023 16:37

  • Mercado Livre (NASDAQ:MELI) é líder em e-commerce e serviços financeiros na América Latina

  • Menor expectativa de recessão e novos produtos trazem boa perspectiva

  • Receita Líquida de US$10 bilhões em 2022 garante saúde financeira da empresa

  • Líder em e-commerce e serviços financeiros na América Latina, o Mercado Livre (BVMF:MELI34) já é grande conhecido do público também no resto do mundo. Concorrente direto ou indireto de grandes potências do setor, como Amazon (NASDAQ:AMZN) e Alibaba (NYSE:BABA), a empresa argentina fundada em 1999 foi ganhando mais notoriedade a partir da pandemia, quando sua ação listada na Nasdaq passou a se valorizar exponencialmente – de cerca de US$700 em fevereiro de 2020 a mais de US$1420 atualmente, mas chegando a superar os US$1900 em 2021. No Brasil, o BDR vale R$58,25 e chegou a quase R$90 na ocasião.

    Com menores expectativas de recessão nos EUA e Europa para 2024, a tendência é que o setor de comércio eletrônico e varejo como um todo ganhe força. Com ajuda das ferramentas do criptomoedas . A logística também é um dos fortes do grupo, visando entregas mais rápidas que a concorrência, incluindo novos centros de distribuição para garantir entregas no mesmo dia nos principais centros urbanos.

    O Mercado Livre também buscou se aproximar da clientela com experiências exclusivas, como um clube de pontos que já funciona há alguns anos. Agora, a nova assinatura Meli+ coloca a empresa próxima ao segmento do streaming, cada vez mais lucrativo, além de oferecer vantagens aos assinantes como frete grátis e entrega programada.

    Cenário econômico favorável/h2

    O mundo ainda vive a expectativa de uma recessão para 2024, principalmente nos Estados Unidos e na zona do euro. Porém, os próprios Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e o Banco Central Europeu (BCE) já diminuem suas projeções negativas para o próximo ano, o que naturalmente favorece o setor de comércio como um todo. Como um segmento de consumo não-essencial, diretamente prejudicado por uma recessão econômica, a tendência é que o Mercado Livre também se favoreça com isso.