Mercado Parece Acreditar que Trump Conseguirá Grande Corte de Impostos
Empiricus Research | 25.04.2017 15:21
Mercados
A onda de otimismo com o resultado das urnas francesas segue empurrando os mercados pelo mundo todo. Tudo verde na minha tela por aqui e, mesmo a Bolsa brasileira tem leve alta, a despeito de piora na percepção sobre a aprovação da reforma da Previdência.
Nos EUA, NASDAQ rompeu a barreira dos 6 mil pontos pela primeira vez na história enquanto S&P e Dow sobem com vigor – mercado parece acreditar, mesmo, que Trump vai conseguir fazer um grande corte de impostos.
(Alguém já assistiu Memento?)
Europa também subiu, um pouco menos, mas subiu e renovou as máximas recentes. Euro segue se fortalecendo e o mercado dá a vitória de Macron como certa.
(Por enquanto, sem previsões para o imprevisível)
Por aqui, mercados de câmbio e juros não gostaram do noticiário sobre a base aliada do Governo estar se enfraquecendo. Real cai e juros sobem.
Nunca dissemos que seria fácil, mas também não precisava ser assim tão difícil.
Greve Geral
O movimento para ---o feriadão mega plus-- a greve geral na sexta feira parece que vai ganhando força.
Pilotos e comissários de bordo ameaçam aderir enquanto professores da rede particular e, claro, funcionários do transporte de São Paulo prometem "parar o país" contra a agenda golpista do governo ilegítimo.
A última “grande paralisação" do dia 15 de março foi bem menor do que a anunciada e ficou mais concentrada no transporte público – tá aí uma categoria engajada – bobeou, ônibus e metrô param de circular.
Fato é que, a depender de como ficarem as coisas na próxima sexta, pressão sobre a base aliada vai aumentar.
O mercado, que dava como certa a a aprovação da Previdência (pelo menos é o que mostravam as curvas de juros), começa a querer provas mais substanciais de que alguma coisa passa.
Esse povo parece que começou ontem a operar no Brasil...
Onda de energia
Leilão de transmissão foi um sucesso – investimentos totais de quase 13 bilhões de reais e um desconto médio de 36,5 por cento.
Apesar de o mercado ter considerado o desconto alto demais – Alupar (SA:ALUP11) e CTEEP (TRPL4 (SA:TRPL4)) apanharam bastante -, nos interessa mais o sinal de que os investidores estão começando a colocar o pé na água novamente.
Para a economia e o longo prazo a notícia é ótima – pelo menos uma parte do empresariado já está fazendo conta com taxas mais baixas.
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Vale (SA:VALE5) destacar que o setor de transmissão vinha abandonado desde a iluminada MP 579 de 2012 e os leilões só tiveram mais sucesso a partir de outubro do ano passado.
Como posso --te ferrar-- ajudar?
Quem ainda não entrou no jogo dos juros baixos foram os bancos: relatório do Bacen divulgou nova metodologia para cálculo do custo de crédito no país. O resultado foi chocante – o custo médio do crédito não caiu, a despeito da queda da Selic.
Certamente, é bom para quem é acionista dos bancos, mas, como fica o correntista?
Fonte: Banco Central.
Os bancos são mesmo feitos pra --ferrar-- você, não?
E a nova ContaMax CDB DI do Santander (SA:SANB11): automaticamente, seu dinheiro é aplicado em um CDB que rende 20 por cento do CDI!!! É muito pior do que a poupança e o FGTS – pela Selic de hoje, seria um rendimento anual de 2,5 por cento ao ano (bruto de impostos).
Enquanto isso, a taxa média dos empréstimos para a pessoa física fica em torno de 30 por cento ao ano.
É isso mesmo que o Santander pode fazer por mim hoje?
Pra se livrar do gerente
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