Mercado Teme um Crescimento Mais Baixo de China e EUA; Guerra Comercial Atrapalha

 | 18.02.2019 08:41

CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS

O feriado hoje nos EUA diminui um pouco o peso dos mercados internacionais, ainda na expectativa pelos avanços do acordo comercial entre China e EUA. No Brasil, a expectativa é pela agenda do governo, de modo a debelar a crise política da semana anterior.

Nos EUA, o retorno do feriado contará com a ata da última reunião do FOMC e as perspectivas da autoridade monetária sobre o futuro da economia americana, em vista ao crescimento econômico sem inflação.

Ao mesmo tempo, os mais recentes indicadores econômicos suscitaram os temores de que a inflação poderá não ser o maior problema da economia americana, dado a contração e em alguns casos, perda de ímpeto, elevando os temores de um crescimento econômico mais fraco a partir deste ano.

A China sofre de semelhante problema, onde foram divulgadas as vendas de veículos abaixo das expectativas e que se unem a uma série grande de dados em contração.

Para ambos os países, a saída está em partes na conclusão da guerra comercial.

Para os EUA, existem uma série de razões totalmente críveis para as demandas contra a China, como o problema de propriedade intelectual, práticas comerciais questionáveis e o problema para uma série de empresas americanas.

Todavia, ambos os países vivem numa simbiose econômica tão grande desde a abertura promovida entre Deng Xiaoping e Jimmy Carter. A atuação de maneira disruptiva como Trump fez só gerou efeitos negativos para ambos os lados.

Tais eventos tendem a ser discutidos na ata da última reunião do FOMC esta semana, que conta também com IPCA-15, Caged e arrecadação de impostos, além de pedidos de bens duráveis nos EUA.

Atenção hoje aos resultados de Itaúsa (SA:ITSA4).

CENÁRIO POLÍTICO

Sem exoneração publicada, Bebianno continua no governo, por enquanto.

A fritura e a busca por sua vaga têm novamente os militares como protagonistas, na tentativa de isolar Onyx Lorenzoni, conhecido pelo seu ‘trato’ com as pessoas.

Neste momento, o governo Bolsonaro tenta contornar o ‘azedume’ político com uma agenda positiva, ao divulgar privatizações até o próximo mês, concessões e avançar com a agenda da previdência.

Além de dar força à pauta, o governo agora tenta contornar os elementos negativos criados por ele mesmo, dada a oposição combalida.

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ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é mista e os futuros NY abrem sem rumo, com o feriado nos EUA.

Na Ásia, o fechamento foi positivo, com o avanço nas negociações China X EUA.

O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries não operam devido ao feriado.

Entre as commodities metálicas, alta generalizada, com destaque para a platina.

O petróleo abre em alta, com o aumento do corte da OPEP e sanção à Venezuela.

O índice VIX de volatilidade abre em queda de 8%

CÂMBIO

Dólar à vista : R$ 3,7015 / -0,48 %

Euro / Dólar : US$ 1,13 / 0,257%

Dólar / Yen : ¥ 110,54 / 0,063%

Libra / Dólar : US$ 1,29 / 0,326%

Dólar Fut. (1 m) : 3713,96 / -0,71 %

JUROS FUTUROS (DI)

DI - Janeiro 20: 6,37 % aa (-0,12%)

DI - Janeiro 21: 6,93 % aa (-1,00%)

DI - Janeiro 23: 8,02 % aa (-1,23%)

DI - Janeiro 25: 8,53 % aa (-1,50%)

BOLSAS DE VALORES

FECHAMENTO

Ibovespa: -0,50% / 97.526 pontos

Dow Jones: 1,74% / 25.883 pontos

Nasdaq: 0,61% / 7.472 pontos

Nikkei: 1,82% / 21.282 pontos

Hang Seng: 1,60% / 28.347 pontos

ASX 200: 0,39% / 6.090 pontos

ABERTURA

DAX: -0,257% / 11270,74 pontos

CAC 40: 0,121% / 5159,44 pontos

FTSE): -0,081% / 7230,82 pontos

Ibov. Fut.: -0,19% / 98408,00 pontos

S&P Fut.: -0,054% / 2775,60 pontos

Nasdaq Fut.: -0,046% / 7060,50 pontos

COMMODITIES

Índice Bloomberg: 1,25% / 80,96 ptos

Petróleo WTI: 0,61% / $55,93

Petróleo Brent:0,12% / $66,33

Ouro: 0,13% / $1.324,27

Minério de Ferro: 0,24% / $88,56

Soja: 0,28% / $16,46

Milho: 0,00% / $374,75

Café: 0,10% / $97,95

Açúcar: 4,20% / $13,14

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