Mercados mundiais tentam recuperação após melhor semana do S&P 500 no ano

 | 07.02.2022 08:03

ÁSIA:

 As bolsas asiáticas fecharam sem direção nesta segunda-feira, com os mercados da China continental voltando do feriado do Ano Novo Lunar.

No continente, na volta do feriado, o composto de Xangai saltou 2,03% para fechar em 3.429,58 pontos, enquanto o Shenzhen Component ganhou 0,96%, para 13.456,65 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong fechou praticamente estável, com ligeira alta de 0,03%, em 24.579,55 pontos.

No Japão, o Nikkei caiu 0,7%, terminando o pregão em 27.248,87 pontos.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,19%, fechando em 2.745,06 pontos.

O S&P/ASX 200 na Austrália caiu 0,13% no dia, para 7.110,80 pontos, com o setor de petróleo subindo, enquanto o financeiro, altamente ponderado, arrastava o benchmark pra baixo. Santos fechou em alta de 1,5% e Woodside Petroleum (ASX:WPL) avançou 2,5%. BHP ganhou 1,7%, Fortescue Metals (ASX:FMG) subiu 1,2% e Rio Tinto (LON:RIO) avançou 0,2%. A decisão do governo de reabrir as fronteiras a partir de 21 de fevereiro para turistas vacinados, depois de permanecer fechado por quase 2 anos, impulsionou o setor de viagens, com Qantas subindo 4,6%, Flight Centre subindo 7,8% e o Webjet avançou 6,2%.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 0,16%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram de forma mista e operam com volatilidade nesta manhã de segunda-feira, com os investidores continuando a considerar os dados de empregos da semana passada dos EUA e as decisões de bancos centrais na Europa.

Na semana passada, o Banco Central Europeu que manteve as taxas de juros inalteradas apesar dos níveis recordes de inflação em toda a zona do euro. Enquanto isso, o Banco da Inglaterra elevou as taxas em seu primeiro aumento consecutivo da taxa de juros desde 2004. As principais bolsas europeias caíram na sexta-feira, com o índice alemão perdendo 1,8%.

Nesta segunda-feira, o pan-europeu Stoxx 600 cai 0,07% no meio do pregão matinal, depois de abrir em alta. As ações de varejo sobem, enquanto petróleo e gás caem. O alemão DAX 30 opera entre altas e baixas, o francês CAC 40 recua 0,15% e o FTSE MIB da Itália cai 1,32%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,72% e o português PSI 20 recua 0,33%.

Em Londres, o FTSE 100 avança 0,19%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) sobe 1,5%, Glencore (LON:GLEN) avança 0,8%, Rio Tinto adiciona 1,2%, mas Antofagasta (LON:ANTO) recua 0,3%. A produtora de petróleo BP cai 1,5%.

O presidente francês Emmanuel Macron está pronto para realizar negociações em Moscou na segunda-feira, em uma tentativa de ajudar a acalmar a tensa situação em torno da Ucrânia.

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A concentração de cerca de 100.000 tropas russas perto da Ucrânia alimentou preocupações ocidentais de uma possível ofensiva russa. A Rússia negou qualquer plano de atacar seu vizinho, mas está instando os EUA e seus aliados a impedir a Ucrânia e outras nações ex-soviéticas de se juntarem à OTAN. Washington e a OTAN rejeitaram as exigências.

Macron está programado para se encontrar no Kremlin com o presidente russo Vladimir Putin antes de visitar a Ucrânia na terça-feira. Ele disse na semana passada que sua prioridade é "dialogar com a Rússia". Antes de ir para Moscou, Macron conversou no domingo com o presidente dos EUA Joe Biden. Eles discutiram "os esforços diplomáticos em resposta ao contínuo acúmulo militar da Rússia nas fronteiras da Ucrânia e afirmou seus apoios à soberania e integridade territorial da Ucrânia", disse a Casa Branca em um comunicado. O chanceler alemão Olaf Scholz viajará para Kiev e Moscou nos dias 14 e 15 de fevereiro.

Em 2015, a França e a Alemanha ajudaram a mediar um acordo de paz para o leste da Ucrânia, em uma tentativa de acabar com as hostilidades entre as forças ucranianas e separatistas apoiados pela Rússia que eclodiram no ano anterior após a anexação russa da Península da Crimeia. O acordo assinado na capital bielorrussa, Minsk, ajudou a interromper os combates, mas os esforços de um acordo político foram interrompidos e as ameaças continuaram ao longo da linha que abriga Donba o coração industrial oriental da Ucrânia.

Os líderes da Rússia, Ucrânia, França e Alemanha se reuniram pela última vez em Paris em dezembro de 2019 na chamada Cúpula da Normandia, mas não conseguiram resolver as principais questões conflitantes. Em meio às tensões sobre o acúmulo militar russo, assessores presidenciais dos quatro países realizaram conversas em Paris em 26 de janeiro, mas não fizeram nenhum progresso visível e concordaram em reunir novamente em Berlim em duas semanas.

Putin e autoridades russas pediram à França, Alemanha e outros aliados ocidentais que encorajem a Ucrânia a cumprir suas obrigações do acordo de 2015, que previa uma ampla autonomia para os rebeldes do leste e uma anistia abrangente para os separatistas. O acordo estipulava que somente após o cumprimento dessas condições a Ucrânia seria capaz de restaurar o controle de sua fronteira com a Rússia em regiões de conflitos.

O acordo de Minsk foi visto como uma traição aos interesses nacionais por muitos na Ucrânia e sua implementação estagnou. Em meio às últimas tensões, as autoridades ucranianas advertiram fortemente o Ocidente contra pressionar a Ucrânia a implementar o acordo. Na semana passada, Oleksiy Danilov, secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, disse à Associated Press que uma tentativa da Ucrânia de cumprir o acordo de Minsk poderia desencadear uma manifestação interna que jogaria na mão de Moscou.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA negociam em queda nas negociações matinais de segunda-feira, depois que o S&P registrou sua melhor semana de 2022, impulsionado por balanços trimestrais otimistas de empresas e um relatório de emprego para janeiro melhor que o esperado.

Na sexta-feira, o S&P e o Nasdaq Composite avançaram 0,52% e 1,58%, respectivamente, a quinta sessão positiva nas últimas seis. Os índices também registraram sua melhor semana desde dezembro. O Dow caiu 0,06% na sexta-feira, mas ainda conseguiu registrar um ganho semanal de 1,05%, enquanto o índice Russell 2.000 postou sua primeira semana positiva em cinco e a melhor semana de 2022.

O Departamento do Trabalho disse na sexta-feira que 467.000 empregos foram criados em janeiro, bem acima dos 150.000 esperados por economistas, mas segundo analistas, a alta confirma para os investidores, que os aumentos das taxas de juros são iminentes, com a primeira devendo ocorrer na reunião de março.

Os ganhos da semana passada seguem um início de ano difícil para os principais índices, uma vez que a alta das taxas está levando os investidores a trocar ações ligadas à crescimento em favor de áreas do mercado orientadas para o valor.

Até agora, 56% das empresas do S&P 500 divulgaram seus balanços, com 79% superando as estimativas de lucros e 77% superando as expectativas de receita. Outra semana movimentada de balanços começa com 76 empresas do S&P 500 prontas para publicar seus resultados. Três componentes da Dow fornecerão atualizações trimestrais, incluindo Disney (NYSE:DIS) e Coca-Cola. Amgen, Simon Property Group (NYSE:SPG), Take-Two Interactive Software e Tyson Foods (NYSE:TSN) divulgam na segunda-feira; Chipotle Mexican Grill, DuPont (NYSE:DD), Lyft (NASDAQ:LYFT), Pfizer (NYSE:PFE) e TransDigm Group na terça-feira; CVS Health, GlaxoSmithKline, Honda Motor (T:7267), Lumen Technologies, Toyota Motor, Walt Disney e Yum! na quarta-feira; AstraZeneca (LON:AZN), Coca-Cola, Expedia Group, Illumina, PepsiCo, Philip Morris International (NYSE:PM) e Twitter na quinta-feira e Dominion Energy, Newell Brands e Under Armour (NYSE:UAA) na sexta-feira.

Na agenda econômica da semana, o Federal Reserve informa dados de crédito ao consumidor para dezembro às 17h00 desta segunda-feira. Na terça-feira, a Federação Nacional das Empresas Independentes divulga seu Índice de Otimismo para as Pequenas Empresas para janeiro. Na quinta-feira, as atenções se voltam para o Bureau of Labor Statistics que divulga o índice de preços ao consumidor para janeiro e o Departamento do Trabalho informa os pedidos iniciais de desemprego para a semana que termina em 5 de fevereiro. Na sexta-feira, a Universidade de Michigan divulga sua Pesquisa de Sentimento do Consumidor para fevereiro.

CRIPTOMOEDAS: Os mercados criptos teve um péssimo início de ano, despencando para US $ 36.000, níveis não vistos a mais de seis meses, mas neste início de fevereiro, o mercado dá sinais de que pode iniciar uma recuperação dos preços.

Nos últimos 30 dias, o Bitcoin ainda acumula uma queda, mas segue em recuperação desde sexta-feira, quando atingiu os US$ 40 mil pela primeira vez em duas semanas. No fim de semana o Bitcoin manteve a alta e opera nesta segunda-feira acima dos US$ 42 mil.

Bitcoin: +2,52%, em US $ 42.637,70
Ethereum: +2,30%, em US $ 3.76,50
Cardano: +5,26%
Solana: +2,21%
Dogecoin: +6,50%
Shiba Inu: +23,01%
XRP: +14,31%
Litecoin: +2,40%

ÍNDICES FUTUROS - 7h35:
Dow: -0,17%
SP500: 0,13%
NASDAQ100: -0,01%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +2,45%
Brent: -0,54%
WTI: -1,02%
Soja: +1,16%
Ouro: +0,21%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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