Mercados recuperam na esperança de estímulos coordenados de BCs ao redor do mundo

 | 02.03.2020 08:01

ÁSIA: A maioria dos principais mercados da Ásia tentou recuperar na sessão de segunda-feira, após fortes perdas na semana passada, apesar dos dados de manufatura chinesa divulgados no final de semana e na segunda-feira terem sido bem piores que o esperado.

A atividade industrial na China caiu para um recorde em fevereiro. O Índice PMI da Markit/Caixin caiu para 40,3, muito abaixo das expectativas de uma leitura de 45,7. Em janeiro, o número chegou a 51,1. O nível de 50 pontos nas leituras do PMI separa o crescimento da contração. No sábado, o Bureau Nacional de Estatística mostrou que o PMI oficial caiu para 35,7 em fevereiro, o nível mais baixo já registrado, segundo a Reuters, em comparação com uma leitura de 50,0 em janeiro. Analistas esperavam que o PMI oficial de fevereiro chegasse a 46,0.

Segundo analistas, o PMI industrial de fevereiro da China em 35,7, é comparável ao tipo de resultado observado durante a crise financeira. As empresas estão reiniciando as operações na China, a grande maioria está operando bem abaixo da capacidade e muitas restrições ao movimento de pessoas permanecem.

As ações da China continental subiram, tentando recuperar da forte queda de sexta-feira. O composto de Xangai fechou 3,15% maior, enquanto o composto de Shenzhen ganhou 3,67%. O índice Hang Seng de Hong Kong avançou 0,62%.

O Nikkei do Japão subiu 0,95% no dia após o Banco do Japão prometer intervir para apoiar a economia.

Na segunda-feira, o governador do Banco do Japão Haruhiko Kuroda disse em comunicado que o banco central "se esforçará para fornecer ampla liquidez e garantir a estabilidade nos mercados financeiros através de operações apropriadas no mercado, assim como compra de ativos". O banco central já compra dezenas de bilhões de dólares em títulos do governo e outros ativos por ano, como parte de seus esforços agressivos para manter crédito barato e ajudar a evitar a deflação.

O Kospi da Coreia do Sul subiu 0,78%.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 0,77%, fechando em 6.391,50 pontos. As mineradoras tiveram um dia de baixas. BHP caiu 0,7%, Fortescue Metals recuou 9,7% e Rio Tinto (LON:RIO) fechou em queda de 0,9%.

A bolsa da Malásia caiu 0,44% após a nomeação de um novo primeiro-ministro depois da renúncia inesperada do ex-primeiro-ministro Mahathir Mohamad na semana passada. O Jakarta Composite da Indonésia caiu mais de 1% depois que o país confirmou seus dois primeiros casos de coronavírus, informou a Reuters citando o presidente do país, Joko Widodo.

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No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan foi 1,06% maior.

EUROPA: As bolsas europeias recuperam na esperança de que os bancos centrais do mundo produzam cortes nas taxas de juros.

O Stoxx Europe 600 sobe 1,42%. Mesmo com os ganhos de segunda-feira, o índice ainda caiu cerca de 7% no último mês.

O FTSE 100 do Reino Unido sobe 2,27% e o alemão DAX 40 sobe 0,98%.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American (LON:AAL) sobe 2,1%, Antofagasta (LON:ANTO) sobe 2,4%, BHP avança 0,9% e Rio Tinto negocia em alta de 2,6%.

Entre outras notícias, o Reino Unido e a UE devem começar a primeira rodada de negociações comerciais pós-Brexit na segunda-feira. Os ministros da UE disseram que estão prontos para oferecer uma “parceria substancial, ambiciosa e abrangente” ao Reino Unido, enquanto o governo de Londres disse que “um Acordo de Livre Comércio Global deve estar no centro das atenções” nas próximas negociações

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA recuperam das fortes perdas iniciais na sessão de segunda-feira, sugerindo uma pausa no "selloff" quando as negociações começarem mais tarde em Wall Street, após a pior semana desde 2008.

A alta parece estar associado à esperança de que os bancos centrais ao redor do mundo, incluindo o Federal Reserve, em breve tomem medidas para evitar dificuldades econômicas.

Economistas do Goldman Sachs escreveram no domingo que esperam que o Fed reduza as taxas de juros em 50 pontos-base em breve, talvez mesmo antes de sua próxima reunião programada de 16 a 17 de março. Essa medida seria seguida de outro corte de 50 pontos-base no segundo trimestre e seria parte de um esforço coordenado com os bancos centrais ao redor do mundo para reduzir as taxas de juros.

O presidente do Fed, Jerome Powell, disse na sexta-feira que o banco central está "monitorando de perto" o surto. "Usaremos nossas ferramentas e agiremos conforme apropriado para apoiar a economia", disse ele.

As bolsas caíram pelo sétimo dia consecutivo na sexta-feira. O Dow Jones caiu 1,39%, enquanto o S&P 500 recuou 0,82%. O Nasdaq Composite ganhou 0,01%. Todos os três índices caíram no território da correção, amplamente definido como uma queda de pelo menos 10%, mas não mais de 20%, em relação a um pico recente, com os temores do surto de coronavírus se espalhando pelos investidores. O vírus está começando a afetar o comércio e as viagens globais e diminuindo as expectativas sobre ganhos e crescimento econômico.

Nos domingo, o vice-presidente Mike Pence e o secretário de Saúde e Serviços Humanos, Alex Azar, pediram calma, enquanto procuravam tranquilizar os americanos à medida que mais casos eram relatados em todo o país. Pence e Azar disseram que milhares de kits de teste COVID-19 estavam sendo distribuídos para autoridades estaduais e locais e que tinha mais por vir. No sábado, a primeira morte por coronavírus no país foi relatada no estado de Washington.

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:

Dow: +0,85%

SP500: +0,60%

NASDAQ: +0,95%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

Haramoto

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