FIIs: Não Cometa Este Erro Com o Dividend Yield

 | 04.08.2020 12:41

Pare e imagine, por um instante, que você está prestes a tirar alguns dias de folga no feriado prolongado para viajar com a família.

Você deseja muito ir à praia, pois há tempos não vai ao litoral devido às medidas de distanciamento social impostas para combater a pandemia. Mas está receoso com o clima...

Embora tenha feito muito sol e calor nos últimos dias, ainda é inverno e as condições climáticas têm mudado repentinamente nos últimos tempos.

E tudo o que você não gostaria é de gastar tempo e recursos para passar frio e assistir à chuva de dentro da casa de praia nesse seu precioso tempo livre.

Pergunta: para decidir se vai ou não à casa de praia, você se basearia no clima das últimas semanas ou na previsão do tempo para o feriado prolongado?

Mesmo se você for um pouco cético com aquelas previsões do tipo “mínima de 12ºC e máxima de 35ºC”, assim como eu, aposto que você se basearia na previsão do tempo para tomar a sua decisão.

O que, na ausência de uma Bola de Cristal, me parece ser a melhor decisão, visto que o clima dos últimos dias já não importa mais, pois é passado.

Bom, essa é uma decisão simples e natural do nosso cotidiano. Sempre olhamos para a previsão do tempo para decidir se levamos ou não o guarda-chuva ao sair de casa.

Mas parece que, quando o assunto é investimentos, essa lógica muda por algum motivo...

O dia “D”

Julho se foi e, como toda virada de mês, chegou o momento de muitos Fundos Imobiliários (FIIs) anunciarem os proventos a serem distribuídos aos cotistas ao longo de agosto.

Assim, este parece ser um bom momento de chamar a atenção para um dos erros mais comuns entre os investidores dessa classe de ativo: o de investir em FIIs com base em suas performances passadas.

Ou, posto de outra forma: investir em FIIs como quem sai de casa sem pegar o guarda-chuva porque na última semana fez sol.

Como boa parte dos investidores buscam nos FIIs uma fonte de geração de renda passiva recorrente, o anúncio do pagamento dos dividendos – geralmente feito no último dia útil de cada mês – acaba sendo uma data amplamente aguardada pelo mercado.

Há até quem a chame de “Dia D”.

Excessos à parte, fato é que aquela espécie de “aluguel” que cai na conta do investidor é sempre muito bem-vinda. E digna até mesmo de memes...

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