Nem só de juros nos EUA vive o mercado

 | 20.02.2024 08:53

O ano novo começou com tudo na China e no Brasil, que recuperam o protagonismo nos mercados, que deixam de viver só das apostas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos. Com a passagem do carnaval, a cena política volta a influenciar os negócios locais, em meio às discussões entre governo e Congresso para entregar um déficit zero em 2024.

Do outro lado do mundo, a chegada do dragão de madeira mostra que cuspir fogo não é a solução. O Banco Central chinês (PBoC) surpreendeu ao reduzir a taxa de juros de referência do setor imobiliário, referente aos empréstimos de cinco anos, em 0,25 ponto porcentual (pp), a 3,95%. A previsão era de corte menor, de 0,15 pp.

Foi a primeira redução da taxa desde meados de 2023 e a maior desde a criação da mesma, em 2019, mostrando os esforços do governo chinês para reverter a crise no setor, que eclodiu com a Evergrande (OTC:EGRNY), quase três anos atrás. Já a taxa de empréstimo de um ano seguiu em 3,45%, como esperado. Ambas estão nos mínimos históricos.

Mercado hoje/h2

Em reação, a Bolsa de Xangai voltou a fechar em alta. Porém, a sessão na Ásia foi de ganhos moderados. Já o minério de ferro derreteu mais de 3% no mercado futuro em Dalian, com a cotação do contrato futuro mais líquido vindo abaixo de US$ 130. O petróleo também recua nesta manhã no mercado internacional.

No Ocidente, os futuros dos índices das bolsas de Nova York voltam do fim de semana prolongado no vermelho, em meio à agenda econômica mais fraca do dia, que traz apenas os indicadores antecedentes de janeiro (12h), e à espera da ata da reunião de janeiro do Federal Reserve, amanhã (21).

O calendário doméstico também está esvaziado nesta terça-feira (20). Com isso, o Ibovespa deve seguir sob a influência do cenário externo, porém, colocando Brasília novamente no radar. Os investidores ajustam a exposição nos ativos a depender do risco fiscal, com o dólar e os juros futuros tentando descobrir o caminho da taxa Selic.

Abaixe o App
Junte-se aos milhões de investidores que usam o app do Investing.com para ficar por dentro do mercado financeiro mundial!
Baixar Agora

Publicação Original

Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.

Sair
Tem certeza de que deseja sair?
NãoSim
CancelarSim
Salvando Alterações