No Primeiro Pregão de 2015, as Bolsas Sobem na Ásia e Recuam na Europa

 | 02.01.2015 07:43

ÁSIA: No primeiro pregão asiático de 2015, as bolsas tiveram pouco volume em uma sessão tranquila, com os mercados da China, Japão, Tailândia e Filipinas permanecendo fechados. Nem mesmo a ligeira recuperação nos preços do petróleo durante a madrugada fez aumentar o apetite do investidor. O futuro do Brent chegou a ganhar 57 centavos, subindo acima de 57 dólares o barril início desta sexta-feira, com a declaração do vice-ministro das Relações Exteriores do Irã de que a Arábia Saudita deve se mover para conter a queda do preço do petróleo, além da queda maior do que o esperado dos estoques de petróleo nos EUA e com a atividade industrial fraca da China em dezembro.

Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,86%, liderando a média regional, com o setor imobiliário e financeiro mostrando performances sólidas, em meio a expectativas de que a China pode afrouxar a política monetária ainda mais no ano novo para impulsionar o crescimento. Segundo a Beijing News citando a recente pesquisa da Centaline Property Agency de que os preços dos imóveis residenciais atingiram seus níveis mais altos da história em 2014, apesar de o volume cair para uma mínima de três anos, em meio à desaceleração de âmbito nacional para o setor, devido à diminuição das restrições no crédito imobiliário e corte das taxas de juros no quarto trimestre pelo banco central.

Os mercados da China continental ficaram fechados por conta do feriado e reabrirão na segunda-feira. Foi divulgada ontem a versão patrocinada pelo governo do Índice PMI de manufatura da China, que caiu para 50,1 em dezembro, ante 50,3 em novembro, marcando o terceiro mês consecutivo de declínio.

O referencial S & P ASX 200 da Austrália fechou com alta de 0,46%, apoiado pelo setor de commodities e com a maioria das financeiras apagando as perdas iniciais. O dólar australiano perdeu 0,5% contra o dólar, em $ 0,8139. Em 2015, os analistas acreditam que o Aussie vai encontrar pressão para baixo, devido à desaceleração na China e fortalecimento do dólar dos EUA.

Com a recuperação do minério de ferro à vista desembarcado na China, a commodity subiu pela terceira sessão consecutiva, em US$ 71,26 a tonelada, as mineradoras avançaram. A Fortescue Metals subiu 3,3% e as gigantes Rio Tinto e BHP Billiton subiram 0,6% cada. A Atlas Iron disparou 40%, após recuperação do minério de ferro acima de seu ponto de equilíbrio estabelecido pela empresa de US$ 68 a tonelada no início da semana. A Atlas disse que vai ser capaz de gerar caixa suficiente para manter a sua viabilidade e, provavelmente retirará o refinanciamento de sua dívida de longo prazo.

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A produtora de energia Oil Search apagou as perdas para fechar inalterada, enquanto a Woodside Petroleum subiu 0,3%. A Westpac Banking e a Macquarie Group subiram 0,4 e 0,3% cada, enquanto a National Australia Bank perdeu 0,1%.

Na Coreia do Sul, o KOSPI subiu 0,57%, na volta da pausa do final de ano, liderado por avanços das bluechips. A Samsung Electronics, componente mais pesado no benchmark, subiu 0,3%, enquanto a siderúrgica Posco terminou 3% maior. As montadoras Hyundai Motor e a filial Kia Motors terminaram inalteradas.

No sudeste asiático, Straits Times de Cingapura avançou 0,13%, apesar de um PIB abaixo da expectativa divulgado antes da abertura desta sexta-feira. O PIB aumentou 1,6% no quarto trimestre, abaixo das expectativas de um crescimento de 3% em uma pesquisa da Reuters. Em uma base anual, Cingapura cresceu 1,5%, também abaixo da estimativa de expansão de 2%.

O Jakarta Composite da Indonésia avançou 0,2%, para uma alta de três semanas e meia, enquanto a rúpia diminuiu 1% a 12.500 em relação ao dólar americano, uma baixa de duas semanas.

EUROPA: As principais bolsas europeias abriram em alta no primeiro dia de negociação do novo ano, mas com baixo volume e recuam após divulgação de dados econômicos regionais. O Stoxx Europe 600 recua 0,50% e os mercados da Rússia e da Suíça permanecem fechados nesta sexta-feira.

O PMI de manufatura da Zona do Euro em dezembro caiu inesperadamente para 50,6, ante 50,8 no mês anterior, enquanto analistas esperavam um valor inalterado. Na Alemanha, o PMI permaneceu inalterado em 51,2, assim como a expectativa, enquanto na França, o PMI de manufatura caiu para um ajuste sazonal de 47,5, partindo de 47,9 no mês anterior, assim como na Espanha e na Itália.

Em Londres, o FTSE 100 abriu em alta puxada pelo avanço de 2,2% da empresa de engenharia de energia Weir Group, após suas ações terminarem 2014 com uma baixa de 13% no ano, mas o benchmark inverteu a direção, após divulgação do PMI do Reino Unido e pesado pelas ações do Royal Bank of Scotland, depois de um relatório do banco dizendo que a instituição pode sofrer uma multa pesada nos EUA, superior a 5 bilhões de libras (7,77 bilhões dólares) decorrentes da sua participação na venda de dívida com garantia hipotecária ruim.

O PMI das fábricas do Reino Unido ficou em 52,5, abaixo dos 53,5 do mês anterior e frustrando as expectativas dos analistas de uma melhora para 53,7. As mineradoras recuam. A Anglo American cai 0,50% e a Gencore perde 0,67%, enquanto a gigante BHP Billiton cai 0,54% e a gigante Rio Tinto recua 0,22%.

O FTSE 100 terminou 2014 com uma perda de 2,7%, a primeira queda anual desde 2011.

Nos mercados cambiais, o euro é negociado em torno de uma baixa de 29 meses contra o dólar, em 1,2058 dólar, após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, reiterar em uma entrevista com o jornal financeiro alemão Handelsblatt as promessas do banco central em cumprir sua promessa de preservar a estabilidade de preços e que o banco central em manterá as taxas de juros baixas e agirá com novas medidas de estímulo no início deste ano, caso seja necessário, em referência a flexibilização quantitativa em grande escala, para combater a deflação.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
12h45 - Final Manufacturing PMI (número final da pesquisa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);
13h00 - ISM Manufacturing PMI (mede o nível de atividade industrial no país);
13h00 - ISM Manufacturing Prices (expectativa dos negócios em relação à inflação futura, onde um número maior indica uma maior expectativa de inflação);
13h00 - Construction Spending (mede os gastos decorrentes da construção de imóveis);

ÍNDICES MUNDIAIS (7h30):

ÁSIA
Nikkei: ---
Austrália: +0,46%
Hong Kong: +0,86%
Shanghai Composite: ---

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,82%
London - FTSE: -0,61%
Paris CAC -0,81%
IBEX 35: -0,11%
FTSE MIB: -0,17%

COMMODITIES
BRENT: -0,51%
WTI: -0,61%
OURO: +0,16%
COBRE: -0,34%
NIQUEL: -0,93%
SOJA: -1,95%
ALGODÃO: 2,75%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,37%
SP500: +0,39%
NASDAQ: +0,41%

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