Novos Aumentos da Selic Se Tornaram Mais Prováveis

 | 16.11.2015 15:37

h2 Bem que se quis

Desproporção

Ninguém sabe ainda qual é o substituto de Joaquim Levy, nem quando a troca será feita.

Mesmo assim, vai tomando conta do mercado a “certeza” de que o ministro não segura o cargo por mais do que dois ou três meses.

Engraçado que os sádicos (ou masoquistas) se divirtam fritando Levy, mas ignorem por completo a fragilidade de Barbosa e de Tombini, cujos equívocos econômicos se comprovam infinitamente maiores.

Há um vasto conjunto de coisas que não acontecem no Planalto e são noticiadas pelos jornais - falsos positivos.

E outro vasto conjunto de coisas que acontecem, e não são noticiadas - falsos negativos.

Só que ao contrário

Hoje, por exemplo, todo mundo tinha certeza de que as taxas do DI cairiam, respondendo a fortes rumores de Meirelles ou Canuto no lugar de Levy.

Sabe o que aconteceu pela manhã?

Uma causa oposta gerou o mesmo efeito previamente imaginado.

As taxas do DI caíram sim, mas graças a declarações de Dilma reafirmando Levy no cargo.

Desista de tentar imaginar o impacto dos fatos sobre os preços.

Em vez disso, imagine preços baratos ou caros, e corra comprá-los ou vendê-los.

Anti-inercial

Achou-se também que todas as bolsas globais derreteriam hoje por conta dos ataques terroristas - o que não aconteceu.

Se ficarmos com medo de tudo, morreremos de pijama, sem sair de casa.

BM&F Bovespa saiu na chuva para ver se Cetip gosta de se molhar.

Bradesco (SA:BBDC4) tirou o bode da sala com a proposta de capitalização, autofinanciada por JCP complementar.

Polícia Federal vai para a 20ª etapa da Lava Jato.

E o Copom, quando se mexe?

Simplismo não é para o pré

Sim, é fato que a hipótese de novos aumentos da Selic se tornou mais provável nas últimas semanas, à medida que o Bacen passa a brigar pelo topo da meta em 2016 e pelo centro da meta em 2017.

Mas isso, por si só, não invalida o investimento em renda fixa prefixada.

Predomina a interpretação simplista de que os títulos prefixados reagem exclusivamente a variações da Selic.

É claro que a Selic é uma variável relevante nesse caso, mas não é a única.

Se a Selic vai para 15% ao ano e, ao mesmo tempo, a crise política se resolve - qual é o efeito predominante?

Curto prazo não é para ações

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Também tripudiamos da ilação de que Selic maior veta o investimento em bolsa em curto prazo.

A rigor, indo mais a fundo, rechaçamos por completo as promessas de lucros de curto prazo com ações; simplesmente não fazem nosso estilo.

Somos velhos românticos que acreditam na alegria do grande casamento entre um bom investidor e uma boa empresa.

Para estratégias específicas de retorno rápido em Bolsa, deixe as ações em paz e concentre-se no mercado de opções.

Lá sim você consegue explorar oportunidades únicas de curto prazo, sem ser refém da sorte ou do azar.

Veja um caso real: lucro de +52,78% com BVMFL13, obtido um dia após a compra.

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