Ouro Pode Disparar a Qualquer Momento

 | 05.11.2021 10:11

Este artigo foi escrito exclusivamente para o Investing.com.

  • Sondando o nível de US$1800
  • Razões para o ouro brilhar
  • Barrons fez excelente analogia com inflação
  • Toda correção foi oportunidade de compra neste século
  • Níveis a serem observados no mercado futuro do ouro

O ouro foi a primeira a registrar nova máxima histórica após o surgimento da pandemia global em 2020. Em agosto do ano passado, o metal amarelo superou o nível de US$2000 por onça pela primeira vez e atingiu o pico de US$2063 no mercado futuro da Comex.

O ouro já vinha em tendência de alta antes da disseminação da Covid-19 pelo mundo. Em junho de 2019, o metal precioso fez um rompimento altista, quando seus preços ultrapassaram a máxima de junho de 2016, a US$1377,50. O metal quebrou recordes de preço em euros, libras esterlinas, ienes e na maioria das outras moedas em 2019 e 2020, antes de realizar o mesmo feito em dólares.

Desde que alcançou o pico histórico, o ouro vem registrando máximas descendentes, ao passar o bastão de alta para outras commodities. Em 2021, a madeira serrada, cobre, paládio, carvão e outras matérias-primas alcançaram patamares recordes. Outros membros do setor, como agrícolas , também foram alçados a máximas plurianuais.

A valorização das commodities traz muitas semelhanças com uma corrida de revezamento, em que uma commodity passa o bastão para a outra.

O ouro ficou em segundo plano durante os ralis registrados em outras commodities, consolidado e digerindo os ganhos de 2019 e 2020. Tudo indica que é apenas uma questão de tempo para que o bastão seja novamente passado para o metal amarelo, que está perto do ponto de pivô de US$1800 por onça.

h2 Sondando o nível de US$1800/h2

Desde meados de junho de 2021, o contrato futuro do ouro para dezembro na Comex está lateralizado na faixa do ponto de pivô de US$1800. O nível tem atuado como uma espécie de ímã de preços durante correções e ralis. Ao mesmo tempo, alguns indicadores técnicos mudaram desde meados de junho, quando o ouro começou a andar de lado.