Petrolíferas Internacionais Voltam a Ficar Interessantes com a Alta do Petróleo

 | 07.01.2020 10:13

Diante da possibilidade de um conflito entre os Estados Unidos e o Irã, que é um dos principais países produtores de petróleo, as ações das petrolíferas internacionais finalmente voltaram a chamar a atenção. Os preços do petróleo subiram nesta semana, por causa dos temores de que uma escalada nas tensões entre os dois países pudesse prejudicar a oferta petrolífera do Oriente Médio, provocando uma inflação dos preços.

A disparada na cotação do barril de petróleo, que superou a marca da US$ 70, continuou na segunda-feira, antes de recuar um pouco no fim do dia, repercutindo a ação norte-americana que assassinou um dos mais poderosos generais da República Islâmica. O Departamento de Estado norte-americano alertou para o “elevado risco” de ataques a mísseis perto das bases militares e instalações de energia da Arábia Saudita.

O presidente dos EUA, Donald Trump, repetiu sua ameaça de mais ataques, se houver qualquer retaliação por parte do Irã. A última vez em que o petróleo subiu tanto assim foi quando as instalações produtivas da Arábia Saudita foram atacadas em setembro, interrompendo cerca de 5% da produção mundial.

Como já ressaltamos antes, investir em algumas ações de grandes petrolíferas deve fazer parte da estratégia de longo prazo dos investidores que querem se beneficiar de cenários como o que estamos vivenciando. Essa estratégia não parecia ser muito atraente para os investidores no ano passado, quando o desempenho dos papéis de grandes empresas de energia nos EUA ficou aquém do mercado mais amplo.

O fundo Energy Select Sector SPDR (NYSE:XLE), que abrange as ações de grandes empresas de energia nos EUA, ficou de lado durante a maior parte do ano passado, mesmo com a disparada de mais de 25% do S&P 500. Mas investir em ações de petrolíferas é fazer uma aposta de longo prazo.