PMI da Europa Pesa Sobre Bolsas da Europa

 | 23.06.2014 08:04

ÁSIA: O HSBC divulgou o índice PMI Flash da China, mostrando que a atividade fabril, em junho, cresceu pela primeira vez em seis meses, reforçando sinais de que a economia está se estabilizando graças a uma série de medidas anunciadas, pelo governo de Pequim nos últimos meses, para estimular o crescimento econômico. A pesquisa saltou para 50,8 a partir de uma leitura final de 49,4 em maio e ficou bem acima da expectativa dos analistas de 49,7 da Bloomberg News. É a primeira vez desde dezembro que o PMI do HSBC fica acima do nível de 50 que separa crescimento de contração, embora a versão oficial do governo chinês para o PMI já esteja em território expansionista. PMI do HSBC concentra as fabricas menores, enquanto que a versão do governo acompanha mais de perto empresas maiores, de propriedade estatal.

O índice MSCI de ações da Ásia-Pacífico ex Japão subiu 0,5%. Nikkei do Japão subiu 0,13%, próximo do melhor fechamento em cinco meses. O dólar caiu para ¥101,87.

O dólar australiano, que sofre influência do desempenho dos mercados da China avançou 0,6%, para 0,9440 dólar, próximo do pico de 0,9461 dólares atingidos em abril deste ano. S&P/ASX 200 avançou 0,62% com o avanço das commodities favorecendo exportadores australianos.

Na China, o Shanghai Composite recuou 0,11% apesar do resultado surpreendentemente forte do relatório do HSBC, enquanto os ganhos do índice Hang Seng de Hong Kong foram engolidos e registraram uma queda de 1.68%, pior desempenho regional.

O recuo se deve ao aumento das tensões políticas em Hong Kong , com ativistas pró-democracia desejando um referendo de modo a garantir a realização de eleições livres e alguns analistas estão dizendo aos investidores para tomar cuidado e proteger suas carteiras de Hong Kong, depois que o Conselho do Estado do governo comunista chinês, publicou um documento dizendo que a autonomia da ilha foi um privilégio que pode ser retirado a qualquer momento.

EUROPA: As bolsas europeias recuam após dados da atividade comercial da zona do euro mostrar uma desaceleração do crescimento, em contraste com os números otimistas da China.

A atividade de negócios na zona do euro desacelerou pelo segundo mês consecutivo em junho, um sinal de que a recuperação continua a ser modesta. O índice PMI composto da zona euro, que mede a atividade em ambos os setores de serviços e manufatura, caiu para 52,8 de 53,5 em maio. O PMI é baseado em uma pesquisa com cerca de 5.000 empresas.

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Apesar da atividade do setor privado da Alemanha tenha desacelerado ligeiramente, a atividade da França mas uma vez pesou sobre o índice. Fora Alemanha e França, a recuperação parece ter ganhado força no segundo trimestre. A pesquisa também sugere que o crescimento econômico deve melhorar nos próximos trimestres, uma vez que novas encomendas de empresas da região subiram para o maior nível desde maio de 2011, consequentemente as empresas contrataram mais trabalhadores, uma indicação de que haverá uma queda gradual no número de desempregados e espera-se que as recentes medidas de estímulo do BCE deverá ajudar a revitalizar o crescimento.

O índice FTSEurofirst 300 index cai 0,5%, após atingir alta de 6 anos e meio na sexta-feira.

Na França, o BNP Paribas cai 0,20%, com a aproximação de um acordo de até 9 bilhões dólares em um processo com a justiça norte-americana sobre a acusação de que o banco francês escondeu intencionalmente 30 bilhões de dólares em transações financeiras que violaram as sanções dos EUA, segundo o The Wall Street Journal. CAC 40 cai em Paris.

No Reino Unido, Shire cai 1,14%, após a empresa rejeitar na sexta-feira uma oferta de 27,2 bilhões de libras (46,37 bilhões de dólares) da rival americana AbbVie, alegando que a oferta subvaloriza a empresa. Suas ações subiu 17% na sexta-feira com os investidores especulando que a Shire aceitaria a oferta. Mineradoras avançam em Londres, após resultado melhor do que o esperado para o relatório preliminar de fabricação da China. Rio Tinto sobe 2,44%, Anglo American avança 1,34% e BHP Billiton adiciona 1,79%.

FTSE 100 do Reino Unido e DAX 30 da Alemanha também recuam.

AGENDA DE HOJE:

EUA:
10h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);
11h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);
11h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond. Qualquer leitura acima de 0 indica melhoria das condições do setor, enquanto uma leitura abaixo de 0 indica agravamento das condições).
11h00 - New Home Sales (número de casas novas com compromisso de venda);
11h00 - Discurso do Secretário do Tesouro dos EUA Jack Lew.

ÍNDICES MUNDIAIS (7h50)

ÁSIA
Nikkei: +0,13%
Austrália: +0,62%
Hong Kong: -1,68%
Xangai Composite: -0,11%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,36%
London - FTSE: -0,26%
Paris CAC 40: -0,32%
Madrid IBEX: -0,12%
FTSE MIB: -1,07%

COMMODITIES
BRENT: +0,05%
WTI: 0,24%
OURO: -0,31%
COBRE: +0,72%
NIQUEL: +0,89%
SOJA: +0,96%
ALGODÃO: -0,12%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,03%
SP500: -0,02%
NASDAQ: -0,10%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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