Preocupações Concretas no Mercado Imobiliário em 2022; 2 Ações Para Ter no Radar

 | 07.01.2022 14:45

Após meses de alta em 2020, o mercado imobiliário entrou em 2021 otimista, pronto para brilhar pelo segundo ano consecutivo, mas infelizmente a realidade foi contrária às expectativas. Os relatórios operacionais divulgados pelas maiores incorporadoras do país mostraram estagnação das vendas, apesar do setor ter ampliado os lançamentos.h2 Novo panorama de juros em 2021/h2

Olhando para o ano passado, de modo geral, tinha-se a expectativa de um superciclo imobiliário, mas o cenário mudou por conta da inflação mais forte, que fez os juros subirem rapidamente, além das crises políticas, reformas tributária e administrativa paradas e o fiscal comprometido.

Analisando o 1T e o 2T de 2021, foram positivos para as principais construtoras que ainda estavam com um ritmo de lançamentos e vendas interessantes, mesmo com inflação e juros subindo.

Porém, a partir do 3T21, nota-se que as ações das grandes incorporadoras negociadas na Bolsa de Valores brasileira sofreram mais com a escalada dos juros e forte alta dos custos com materiais de construção.

Para o balanço operacional do 4T, acreditamos que deva ser parecido ao desempenho apresentado no 3T21, com desaceleração dos lançamentos e queda nas vendas. Algumas construtoras sinalizaram, inclusive, possível redução do guidance de lançamentos para 2022.

h2 O que esperar para as ações do setor?/h2

Em 2021, os papéis das principais construtoras acumularam uma desvalorização de:

  • Gafisa (SA:GFSA3): -52,9 por cento
  • Eztec (SA:EZTC3): -50,3 por cento
  • Trisul (SA:TRIS3): -47,9 por cento
  • Cyrela (SA:CYRE3): -42,1 por cento
  • Even (EVEN3 (SA:EVEN3)): -38,5 por cento
  • MRV (MRVE3 (SA:MRVE3)): -33,3 por cento