Preocupações com a Rússia Continuam Pesando sobre os Mercados Mundiais

 | 17.12.2014 07:12

ÁSIA: A maioria das bolsas asiáticas recuperaram parte das fortes perdas recentes, com a continuidade da queda nos mercados de petróleo, a crise financeira na Rússia e com os investidores de olho na reunião mensal da Reserva Federal.

Durante a madrugada, o Brent continuou abaixo de 60 dólares o barril, perto de seu nível mais baixo em cinco anos, com o excesso de oferta arrastando para baixo os preços. O crude dos EUA com entrega para janeiro caiu a 54,96 dólares o barril, depois de tocar 53,60 dólares na terça-feira, valor mais baixo desde maio de 2009, .

Na China, o Shanghai Composite subiu 1,28%, aumentando para quatro sessões consecutivas de alta, com ganhos no setor bancário, enquanto o yuan manteve-se estável em relação ao dólar, após o banco central definir seu ponto médio diário em uma nova alta de 10 meses.

Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,37%, tocando seu nível mais baixo desde 03 de outubro. A Geely Automobile recuou 17% depois de advertir que seu lucro líquido de 2014 será atingido por perdas cambiais decorrentes de suas operações na Rússia e uma forte queda nas vendas em seus principais mercados, e as negociações das ações da marca esportiva chinesa Li Ning, que foram suspensas em 12 de dezembro, retomaram hoje e caíram mais de 10% depois de a empresa anunciar planos para levantar até US$ 218 milhões em uma oferta aberta de ações.

No Japão, o Nikkei subiu 0,38%, recuperando-se de uma baixa de seis semanas, com o iene ajudando os exportadores.

Na Austrália, o S & P ASX 200 subiu 0,19%, quebrando uma série de seis dias de queda, ajudado pela recuperação no setor de recursos. As mineradoras negligenciaram a queda dos preços do minério de ferro que fechou em US$ 68,58 a tonelada, mínima de cinco anos. A gigante de recursos BHP Billiton subiu 0,3%, para 27,51 dólares, enquanto a Rio Tinto saltou 1,4%, para 53,38 dólares. Após perdas extensas nas sessões anteriores, a Santos avançou 4,3%, enquanto a Oil Search e a Woodside Petroleum subiram 3,4 e 3%, respectivamente. Enquanto isso, o dólar australiano caiu 0,4%, para 8,148 centavos de dólar.

EUROPA: As principais bolsas europeias recuam, revertendo parte da alta do dia anterior, com nova queda dos preços do petróleo e a crise financeira da Rússia.

A turbulência econômica da Rússia se mantém no foco dos investidores, que esperam para ver o que o governo vai fazer para deter a queda do rublo, depois de subir as taxas para 17%. O Ministério das Finanças do país anunciou que começou a vender seu estoque de moeda estrangeira. Analistas acreditam que as autoridades da Rússia em breve poderão ser forçadas a implementar controles de capital para interromper a queda. Como é um dos principais parceiros comerciais, são esperados que os problemas de financiamento da Rússia comecem a bater na Europa.

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O FTSEurofirst 300, índice das principais ações europeias caiu 0,9%. O Brent cai mais de 1%, pela sexta sessão consecutiva, com preocupações persistentes com o excesso de oferta mantendo os preços abaixo de US$ 60 o barril. A Total registra queda de 1,2% em Paris e BP cai 0,5% em Londres.

O FTSE 100 do Reino Unido recua, seguindo o sentimento azedo em toda Europa. Os investidores aguardam a ata do Banco da Inglaterra, bem como dados de empregos de outubro. Entre empresas de mineração, BHP Billiton cai 0,72% e a Rio Tinto avança 0,42%.

Os investidores também aguardam a reunião mensal do Federal Reserve às 17h00, horário de Brasília, seguido de uma explicação da Presidente do Fed, Janet Yellen, às 17h30. Aguarda-se a remoção da frase "tempo considerável", uma referência de quanto tempo o FED pretende manter as taxas baixas.

Em outras notícias, os gregos vão às urnas para o primeiro de três rodadas para a eleição presidencial. Se um presidente não for eleito nessas rodadas, uma eleição geral será automaticamente feita.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
11h30 - CPI - Consumer Price Index (Indicador mensal da inflação ao consumidor dos Estados Unidos) e de seu núcleo Core CPI (mensura os preços ao consumidor, com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);
11h30 - Current Account (saldo da conta corrente norte-americana);
13h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
17h00 - FOMC Economic Projections (previsões de crescimento do PIB);
17h00 - Federal Funds Rate (Decisão da Taxa de Juros);
17h00 - FOMC Statement (Declaração do FOMC);
17h30 - FOMC Press Conference (Discurso da Presidente do FED Janet Yellen).

ÍNDICES MUNDIAIS (7h10):

ÁSIA
Nikkei +0,38%
Austrália: +0,19%
Hong Kong: -0,43%
Xangai Composite: +1,28%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,19%
London - FTSE: -0,75%
Paris CAC 40: -0,90%
Madrid IBEX: -1,26%
FTSE MIB: -1,59%

COMMODITIES
BRENT: -1,21%
WTI: -1,29
OURO: +0,09%
COBRE: -0,39%
NÍQUEL: -1,63%
SOJA: -0,79%
ALGODÃO: +0,33%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,36%
SP500: +0,40%
NASDAQ: +0,32%

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