Ellen R. Wald, Ph.D. | 24.05.2017 12:40
Este artigo foi publicado originalmente em inglês no dia 24/05/2017
Antecipando a reunião semestral da Opep de quinta-feira, há, a seguir, um detalhamento (por país) de algumas das questões cruciais tanto para a Opep quanto para agentes externos à organização que estarão presentes. As questões cruciais que serão abordadas na reunião serão se os países concordarão em estender o acordo existente de cortes na produção de petróleo, por quantos meses irão estendê-lo e se novos países se unirão ao acordo.
Com base na liderança da Arábia Saudita e as confirmações dadas pelo ministro saudita do petróleo, Khalid al-Falih, entre outros, o barris a mais por dia que o permitido) durante os primeiros 5 meses em que estava em vigor. Investidores podem esperar que o Iraque continue a burlá-lo se os cortes continuarem.
Irã: O ministro iraniano deve apoiar a extensão de nove meses do pacto da Opep, nos termos apresentados. Essa disposição preserva as considerações especiais dadas ao Irã que permitiram que o país produzisse quase 4 milhões de barris por dia às vezes, desde que sua produção média durante o cronograma do pacto fosse mais baixa. Com a recente reeleição do presidente Rouhani, a parte eleita democraticamente do governo do Irã espera atrair mais investimento estrangeiro para a indústria do petróleo no país. O Irã tem buscado investimento estrangeiro desde o fim das sanções, mas as restrições impostas por conservadores de linha dura no governo têm assustado muitos investidores potenciais.
Arábia Saudita: Khalid al-Falih, ministro do petróleo, continua a exercer o poder da Arábia Saudita no mercado de petróleo para pressionar membros da Opep e países externos à organização para concordarem com a extensão por nove meses do acordo atual de produção. Entretanto, ele tem destacado que nada é definitivo até a reunião e que a Opep está "aberta a qualquer proposta a respeito dos cortes na produção". Investidores não devem esperar necessariamente um grande impulso nos preços se tudo correr conforme planejado na reunião da Opep. É altamente improvável que al-Falih tente obter consenso para cortes mais profundos. A Arábia Saudita tem feito cortes significativos em sua produção de petróleo e provavelmente continuará a produzir abaixo ou dentro de sua cota por toda duração da extensão do pacto.
Nigéria e Líbia: Se tudo correr como planejado, tanto a Nigéria quanto a Líbia continuarão dispensadas de quaisquer cortes na produção ou cotas pelos próximos 9 meses. O produção de petróleo da Líbia também subiu nas últimas semanas com a recuperação de seus campos petrolíferos após um longo período de instabilidade.
Argélia, Angola, Equador, Gabão, Kuwait, Qatar, EAU: Esses países da Opep continuarão a participar dos cortes na produção e seguirão a líder Arábia Saudita no apoio à extensão de nove meses.
Venezuela: O presidente Maduro foi um dos sabotar instalações relacionadas à empresa estatal de petróleo do país (PDVSA).
Guiné Equatorial (SA:EQTL3): Esse país africano tenta se juntar à Opep desde 2009 e, com S&P Global Platts , a conformidade da Rússia com sua redução de 300 mil barris por dia tem sido inconsistente. A Opep provavelmente ignorará as questões envolvendo a conformidade da Rússia em favor de um consenso mais amplo, mas investidores devem estar conscientes de que a conformidade da Rússia, junto com a conformidade de países externos à Opep, será questionável por toda a duração do acordo.
Cazaquistão: Essa república da Ásia central produzido em seu campo de Kashagan. O Cazaquistão afirma que seu compromisso com os investidores neste campo de petróleo torna impossível fazer mais cortes na produção. Entretanto, o país está enviando representantes à reunião da Opep; logo, é possível que o Cazaquistão concorde em continuar a participar da mesma forma.
México: O México anunciou na segunda-feira que apoiaria o plano de extensão de nove meses, embora o país continue a pedir investimento doméstico e estrangeiro em sua indústria do petróleo para reavivar sua produção defasada.
Omã: Omã originalmente apoiava uma extensão do acordo por mais anunciou que após "alguma discussão" na reunião, não irá se opor à extensão de 9 meses.
Países não citados: Khalid al-Falih afirmou que mais alguns "pequenos" países produtores de petróleo demonstraram vontade de participar dos cortes na produção. Não está claro quais são esses países, embora confirmou que o país não tem planos de participar da reunião ou se unir aos cortes na produção.
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