Quando o Número de Criptos em Circulação Atingirá Níveis Insustentáveis?

 | 06.01.2022 15:42

Este artigo foi escrito exclusivamente para o Investing.com

  • O “bull market” das criptomoedas gerou uma alucinante ação de preços
  • A oferta é uma função da demanda em todos os mercados
  • O frenesi especulativo fez com que novos tokens se tornassem “frutíferos e se multiplicassem”
  • A tendência continuou em 2021 e nos últimos anos
  • Existem tokens demais, e a maioria acabará acumulando pó nas carteiras digitais

Nada melhor que o velho e bom bull market para atrair investidores e traders em busca de lucros. Embora a história mostre que as tendências de alta exercem efeito magnético entre os participantes, nunca houve nada parecido com o que vem ocorrendo com a classe dos criptoativos .

A alta do Bitcoin de cinco centavos em 2010 para quase US$70.000 por token em 2021 fez com que milhares de novas moedas digitais entrassem no mercado. A imitação é, evidentemente, a forma mais sincera de elogio, e os tokens emergentes atraíram participantes de mercado em busca de retornos parecidos com os do Bitcoin.

Mas as potenciais recompensas são proporcionais aos riscos em qualquer mercado, e com as criptomoedas não é diferente. Embora muitos participantes do mercado estejam em busca de lucro rápido, alguns têm motivações ideológicas para aderir à classe de ativos, que fornece uma alternativa aos meios tradicionais de troca (moedas fiduciárias) e até mesmo ao ouro.

A aceitação das criptos avançou em 2021, e a atividade especulativa impulsionou muito a ação dos seus preços, bem como sua volatilidade. Em 2021, as criptos registraram ralis de tirar o fôlego, acompanhados de angustiantes quedas de preço.

Mas o único bull market que realmente ganhou tração na classe de ativos foi a escalada do número de tokens disponíveis para escolha. A sensação foi que, a cada dia, novos tokens entravam no mercado, o que levanta a questão: quando podemos dizer que a quantidade de tokens passou do limite?

h2 O “bull market” das criptomoedas gerou uma alucinante ação de preços/h2

O Bitcoin e Ethereum valorizaram-se em 2021, mas sua volatilidade testou os ânimos dos investidores. Em 31 de dezembro de 2021, o Bitcoin teve uma valorização de 57.8% em relação ao seu fechamento de 2020, com seu preço um pouco abaixo de US$46.000 por token.

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O Ethereum se saiu melhor, com seu preço subindo quase 392% em bases anuais, cotado a US$3650 em 31 de dezembro de 2021. Tanto o Bitcoin quanto o Ethereum fecharam o ano bastante distantes dos seus picos de 2021. Em 10 de novembro, os preços das duas criptomoedas líderes atingiram máximas recordes.