Queda das Ações de Mineradoras Oferece Oportunidade de Compra no ETF PICK

 | 10.05.2022 21:30

Este artigo foi escrito exclusivamente para o Investing.com

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  • Enfrentamento das mudanças climática requer metais
  • Ações de principais mineradoras corrigiram: “caiu, comprou” pode ser uma boa estratégia

Em 2021, os analistas de commodities do Goldman Sachs (NYSE:GS) afirmaram que o cobre era o “novo petróleo” e seu preço poderia superar a marca de US$ 15.000 por tonelada até 2025. Se o cobre negociado na Bolsa de Metais de Londres atingir esse nível, fará com que seu contrato futuro na Comex supere US$ 6,80 por libra-peso. Em maio de 2021, o cobre disparou até a máxima recorde abaixo de US$ 4,90. Em março de 2022, seu preço ultrapassou US$ 5 pela primeira vez.

O cobre não é o único metal não ferroso a tocar máximas recordes em 2021 e 2022. O alumínio, níquel, bronze, zinco e estanho também se moveram até máximas históricas ou plurianuais.

As empresas que extraem os minérios da crosta terrestre registraram uma verdadeira bonança de lucros no ano passado. Quanto mais sobem os preços, mais atraentes se tornam os minérios de baixo teor com custos maiores de produção. Enquanto isso, a perspectiva de demanda para os metais comuns continua altista para os preços.

Nas últimas semanas, suas cotações recuaram, e as ações de mineradoras corrigiram. O fundo iShares MSCI Global Metals & Mining Producers (NYSE:PICK) detém ações das principais mineradoras internacionais e adota uma estratégia de diversificação de investimentos.

h2 Alta dos juros pesa sobre metais industriais/h2

A expectativa de alta dos juros nos EUA pesou sobre os preços do cobre e de outros metais e minerais industriais, na medida em que as taxas maiores aumentam o custo de manutenção de estoques.