Quem Tem Medo, Anda na Linha

 | 02.12.2016 16:55

Escolha sua droga favorita

Hoje eu poderia perfeitamente enviar dois M5Ms a todos vocês, tamanha a mudança de sentimento de mercado que se processou enquanto escrevia.

Começamos o dia em meio a diversas preocupações nos fronts doméstico e internacional. Por aqui, clima de tensão com relação aos últimos capítulos de nossa trama política. Lá fora, tensão em torno do referendo constitucional italiano.

Mas o sentimento de mercado melhorou após a divulgação dos dados de emprego nos EUA. Primeiríssima leitura é de geração de empregos acima do esperado e com menor pressão de salários. Atividade mais forte, mas com menos pressão inflacionária no longo prazo — o que desafia o nível de juros nos horizontes mais longínquos por lá.

Lítio, ácido valpróico, carbamazepina, lamotrigina, topiramato… escolha seu estabilizador de humor favorito.

Andando na linha

Dias como hoje e ontem servem como lembrete da importância de se ter convicções ao invés de se deixar levar pelos sabores e dissabores do momento.

Em meio a tudo o que se passa, o que permanece?

Eu francamente acredito que a elevação da temperatura em Brasília não só não prejudica a agenda de reformas como, talvez, a beneficie.

Uma classe política acuada me parece uma verdadeira bênção, dada a tendência incorrigível de nossos “representantes” (haja aspas…) a priorizar seus interesses particulares.

Quem tem medo, anda na linha.

Fritura?

Surgem vozes que insinuam que a posição de Meirelles no governo não é tão sólida quanto parece. A justificativa é a demora que se processa na retomada da atividade econômica. A trajetória de Joaquim Levy vem à memória dos mais pessimistas.

Com os problemas que enfrentamos no front fiscal, não se pode esperar que a prioridade da Fazenda seja outra que não resolvê-los. Meirelles tem razão em privilegiar as reformas.

E respaldo, tem? A resposta veio a galope: “Não há uma vara de condão para recuperar a economia da noite para o dia”. Palavras de Michel Temer.

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É pra valer?

Estou curioso para ver se a recentemente anunciada política de preços da Petrobras (SA:PETR4) é mesmo pra valer. Havia dito isso na época, e repito agora.

Isto porque, considerando os rumos da commodity e do dólar, já se estima que o preço doméstico dos combustíveis está defasado.

Aí Parente vem a público dizer que acredita que a alta do barril não se sustentará. A questão é: a política valerá — e, portanto, preços subirão — ou esperarão (indefinidamente?) para ver se a tese se comprova?

A segunda curiosidade é se o impacto de uma eventual alta, nos preços finais, será o mesmo que vimos nas reduções de preço nas refinarias.

Tempo de eXPansão

XP e Rico anunciaram, na noite de ontem, que decidiram se unir em sagrado matrimônio. Sinalizaram, no entanto, que as operações seguirão independentes: cada um dorme no seu próprio quarto.

Torço para que de fato seja assim, em um mercado que encolhe a cada dia o número de instituições competitivas.

Registro aqui nossos votos de que o casamento seja feliz para os noivos e, principalmente, para os clientes.

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